Consumo

Consumidores levam em consideração o uso de tecnologias na hora da compra, diz estudo

16 abr 2019, 19:03 - atualizado em 16 abr 2019, 19:03
80% dos consumidores consideram mais as lojas que usam tecnologias na hora de realizar a compra (Imagem: Pixabay)

Dados do estudo High Tech Retail, realizado pela Croma Marketing Solutions, mostraram que 80% dos consumidores consideram mais as lojas que usam tecnologias na hora de realizar a compra. 79% ainda passam a recomendar e 76% dão preferência às marcas que investem em inovações tecnológicas.

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Apesar da preferência por tais recursos, poucos usam essas tecnologias no dia a dia. O levantamento revelou que 29% dos consumidores conhecem os aplicativos das lojas e sites, mas nunca chegaram a usá-los, enquanto 30% têm conhecimento da ferramenta de vídeos explicativos e nunca fizeram uso. Outros 32% conhecem o autoatendimento, mas nunca entraram em contato com o serviço.

“Essa ambiguidade na relação conhecimento e uso encontrados nas respostas revela oportunidades para os varejistas e as indústrias investirem em campanhas educativas e ações com o foco na usabilidade e interação dos shoppers em relação às tecnologias”, afirma Edmar Bulla, CEO do Grupo Croma. “Apesar de algumas marcas colocarem a inovação em prática em suas lojas e sites, essas mudanças não estão sendo percebidas e a culpa não pode ser da tecnologia, já que ela é apenas uma ferramenta disponível em todo o processo”.

Tendências para os próximos anos

Segundo a pesquisa, a presença de aplicativos de compras no setor varejista deve crescer nos próximos três anos. 40% das pessoas pretendem usar muito os recursos e 37% têm intenção de experimentar.

Isso, de acordo com Bulla, irá impulsionar o uso de outras tecnologias no varejo, como provadores virtuais e realidade aumentada.

“As tecnologias que descomplicam a jornada de compra serão cada vez mais presentes no dia a dia dos consumidores”, explica o CEO. “Ferramentas que diminuam as filas e facilitem o pagamento como totem de self checkout e modelos que priorizem o autosserviço já são uma realidade no Brasil e têm potencial de crescimento”.
Para 51% dos consumidores, a realidade virtual irá figurar entre os recursos utilizados. Os adeptos dos provadores virtuais formam 46%.

A procura por assistentes virtuais também deve aumentar. 38% dos clientes disseram que pretendem fazer uso da Inteligência Artificial e 14% afirmaram que desejam usar muito o serviço nos próximos três anos. O leitor de código de barras também deverá ser usado mais por 35% e experimentado por 43%.

“Atualmente, os aplicativos já oferecem descontos, códigos e cupons de promoções de acordo com as pesquisas no ambiente virtual e isso tende a se expandir com o uso da geolocalização, oferecendo mais vantagens e customização”, conclui Bulla.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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