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Construtora de baixa renda vira queridinha da XP. Saiba qual ação pode subir quase 70%

07 out 2022, 20:28 - atualizado em 07 out 2022, 20:28
Construção civil
XP revisa preço-alvo e recomendação de empresas de construção civil de olho em programa do governo (Imagem: José Paulo Lacerda/CNI)

A XP revisou para cima o preço-alvo da Direcional (DIRR3), passando de R$ 17 para R$ 22 por ação ordinária, e da Cury (CURY3), de R$ 13 para R$ 17 por papel. A recomendação é de compra para as duas empresas. Após a alteração, a Cury torna-se queridinha da XP no setor de baixa renda.

“Observamos um aumento nos lançamentos dessas duas construtoras, possibilitando um crescimento rentável e redução do cenário competitivo”, comenta o analista Ygor Altero, acrescentando que os olhos estão voltados para as construtoras de baixa renda, incorporando as mudanças recentes no programa do governo federal Casa Verde e Amarela (CVA).

“Observamos um rali positivo no acumulado do ano nas ações da maioria das construtoras de baixa renda”, comenta. Esse movimento, segundo ele, foi impulsionado pelas perspectivas positivas em meio às atualizações do programa e com os sinais de arrefecimento nas curvas de juros de longo prazo. O fim do ciclo da alta da taxa Selic está beneficiando o setor.

A valorização estimada para as ações da Cury é de 38%, enquanto para a Direcional a projeção é de 27% em relação ao preço de fechamento nesta sexta-feira.

Aumento do poder de compra

“As atualizações do CVA ajudaram a aumentar o poder de compra dos mutuários do programa. Mas não vemos os efeitos diretamente associados ao aumento do preço médio das unidades e consequente ganho de margem bruta”, comenta.

Altero diz esperar que a nova atualização do programa, que permite que os depósitos do FGTS feitos pelos empregadores sejam usados ​​como garantia para pagamentos de financiamentos, seja um potencial gatilho para ações, mesmo que as novas regras entre em vigor em 2023.

“Além disso, a medida deve ser aprovada para todas as faixas de renda do programa. O que deve aumentar significativamente o poder de compra dentro programa, beneficiando todas as construtoras de baixa renda”, avalia.

Baixa renda em revisão

Em contrapartida, a XP reduziu o preço-alvo para as ações da MRV (MRVE3), de R$ 19 para R$ 17, mantendo a recomendação de compra.

Para a Plano&Plano (PLPL3), o preço-alvo foi mantido em R$ 7 por papel, também com compra mantida. Apesar de manter o preço da ação, a XP vê potencial de valorização de 64% do papel, mesmo com a liquidez das ações “sendo um problema”, diz Altero.

A construtora Tenda (TEND3), porém, viu a sua recomendação ser rebaixada de compra para neutra, enquanto a XP cortou o preço-alvo de R$ 28 para R$ 11. Mesmo com os cortes, a XP vê a ação com potencial ganho de 53% em relação ao valor de fechamento hoje, de R$ 7,13.

A revisão da Tenda, segundo o analista, deve-se à menor expectativa de crescimento de lançamentos e vendas pela construtora, além do maior nível de alavancagem.

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