Construindo um castelo? Cury é bem avaliada por analistas após prévia do 1T24; veja se é hora de comprar
A construtora e incorporada Cury (CURY3) divulgou ao mercado, nesta quarta-feira (10), a prévia operacional do primeiro trimestre de 2024 (1T24), reportando R$ 1,7 bilhão em vendas brutas, o que representa uma alta de 44% no comparativo anual.
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Outro número que chamou a atenção dos analistas Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Luis Mollo, que assinam o relatório do BTG Pactual, foi o de velocidade de vendas com uma porcentagem de 47%, ante os 43% reportados no primeiro trimestre de 2023.
Na visão dos analistas, os números mostram um ótimo começo de ano para a companhia que já vem apresentando resultados consistentes.
“Os resultados foram sólidos em todos os sentidos, à medida que os lançamentos e as vendas dispararam, com sólida geração de caixa e construção de novas residências, o que significa que os números também devem ser sólidos”, ressaltaram no documento.
Para o Bank of America, a Cury reportou mais uma prévia recorde, mesmo com a aceleração sazonal esperada.
O banco, entretanto, também destacou que a produção (produção + conclusão) caiu 40% trimestralmente, sugerindo que o reconhecimento de receita poderia desacelerar, em uma sazonalidade esperada para o primeiro trimestre devido ao tempo chuvoso e feriados. Isso também levou a uma menor geração de caixa de R$ 17 milhões.
As ações da Cury
Mesmo com resultados positivos, as ações da construtora recuavam hoje pela manhã. Mas, às 16h30, os papéis se recuperavam e subiam 1,15%, cotados a R$ 20,31.
Júlio Borba, analista da Benndorf, avalia que os resultados “não foram ruins”, mas a queda das ações durante o dia foi impulsionada pela geração de caixa ainda fraca. Segundo ele, trata-se de uma realização de lucros dos acionistas que já estavam posicionados no papel.
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“Não enxergamos mais um valuation tão atrativo para a Cury e acredito que um evento como essa prévia gera liquidez para redução da posição dos fundos. No segmento de baixa renda de construção preferimos Plano&Plano (PLPL3) atualmente, por ter um upside maior por valuation“, explica.
O Bank of America e o BTG Pactual reiteram a classificação para compra da ação.