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Consórcio Grãos do Piauí vence licitação para concessão da Rodovia Transcerrados

31 maio 2021, 10:43 - atualizado em 31 maio 2021, 10:43
Rodovia Transcerrados
Localizada próxima ao polo de Uruçuí/Gurguéia, na região Centro-Sul do Piauí, a Transcerrados possui extensão total de 276,8 km (Imagem: Reprodução/Governo do Estado do Piauí)

O Consórcio Grãos do Piauí, que tem o controle detido pela CS Brasil, da Simpar (SIMH3), teve a proposta vencedora na licitação promovida pelo governo do Piauí para a concessão de prestação de serviços públicos de conservação, recuperação, manutenção, implantação de melhorias e operação da Transcerrados, que abrange as rodovias PI-397 e PI-262.

Localizada próxima ao polo de Uruçuí/Gurguéia, na região Centro-Sul do Piauí, a Transcerrados possui extensão total de 276,8 km. O sistema rodoviário está inserido na região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que possui destaque na produção de soja, milho e algodão.

“Essa rodovia, já está traçada e asfaltada nos trechos I e III, sendo vital para o escoamento da produção de grãos para exportação e um importante meio para promover o desenvolvimento e integração da região, cuja área destinada ao plantio de soja poderá ser expandida em cerca de 70%, além da possibilidade de dobrar a produtividade por hectare quando comparada a regiões do país em que o plantio já está consolidado”, disse a Simpar, em nota divulgada ao mercado na sexta-feira.

De acordo com a Simpar, o investimento na Transcerrados faz parte de sua estratégia de desenvolver na CS Brasil um portfólio de negócios com receitas resilientes e diversificadas (Imagem: CS Brasil/Divulgação)

Ainda de acordo com a holding, o investimento na Transcerrados faz parte de sua estratégia de “desenvolver na CS Brasil um portfólio de negócios através de concessões com foco na prestação de serviços de longo prazo, cujas receitas sejam resilientes e diversificadas, no que tange aos serviços, segmento e localidades, e apresentem perspectivas de aumento de volumes em setores estratégicos no Brasil, como agronegócio, mineração e saneamento.

A concessão tem duração de 30 anos e uma projeção de TIR (taxa interna de retorno) real mínima alavancada de 15%. Serão investidos cerca de R$ 250 milhões nos primeiros dois anos e uma média de R$ 20 milhões anuais até o trigésimo ano.

A estimativa de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) médio anual após as obras de recuperação e melhoria de estradas é de aproximadamente R$ 60 milhões.

A assinatura do contrato de concessão está sujeita à homologação e adjudicação pelo poder concedente, em prazo a ser definido.