Conselho de sindicato da Petrobras indica rejeição de acordo e ameaça greve
O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petroleiros (FUP) decidiu indicar para assembleias a rejeição da proposta de acordo coletivo apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) e a aprovação de uma greve caso as negociações com a Petrobras (PETR3;PETR4) não avancem, disse o coordenador geral da federação em um vídeo publicado aos petroleiros.
Segundo José Maria Rangel, as assembleias acontecerão entre 7 e 17 de outubro. Em caso de não continuidade das negociações, a greve ocorreria a partir de 26 de outubro.
“Entendemos que os itens que nós apresentamos no dia 26 de setembro podem melhorar a proposta que foi apresentada por aquele tribunal sem retirar os direitos da categoria petroleira”, disse Rangel.
O tribunal está mediando as negociações há cerca de um mês, após ter sido acionado pela petroleira diante de um impasse com a categoria sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019-2020.
Na terça-feira, dia em que a FUP anunciou a agenda de assembleias para decidir os próximos passos nas negociações, a Petrobras informou que tem utilizado recursos previstos na Reforma Trabalhista de 2017 para realizar acordos individuais.