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Conheça as 18 ações da pós-pandemia e tenha o que comemorar em 2021

10 dez 2020, 8:11 - atualizado em 10 dez 2020, 8:17
Ações, Mercados, Ibovespa
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, deve chegar aos 130 mil pontos até o final de 2021, segundo a XP (Imagem: YouTube/B3)

Já é hora de olhar para o ano seguinte, pois 2021 já está às portas com oportunidades únicas àqueles que se anteciparem ao mundo pós-pandemia.

Apesar da forte recuperação recente, as ações brasileiras ainda permanecem muito atrás desde o abismo de março, quando o coronavírus derreteu as bolsas de valores globais.

Segundo a XP Investimentos, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa (IBOV), tem força de chegar aos 130 mil pontos até o final de 2021.

“O mercado acionário brasileiro ainda está entre os pares de desempenho mais pífio na escala global em 2020. Os índices MSCI Brasil e Ibovespa estão fortemente inclinados para os nomes cíclicos e o setor financeiro, que devem se beneficiar de uma recuperação do crescimento global e de uma continuação da reabertura do comércio”, indica a equipe da corretora.

Em 2020, bancos centrais e governos ao redor do mundo anunciaram cerca de U$ 20 trilhões em estímulos fiscais e monetários, valor que representa surpreendentes 23% do Produto Interno Bruto (PIB) global.

E tal toada não deve cessar em 2021, já vários países estão discutindo novos programas de estímulos como, por exemplo, os Estados Unidos.

O mercado acionário brasileiro ainda está entre os pares de desempenho mais pífio na escala global em 2020 (Imagem: Unsplash/@kellysikkema)

“A combinação de uma política monetária bastante frouxa e respaldada pela política fiscal deve continuar a impulsionar os mercados e as economia globais”, afirma a XP.

Contudo, a corretora alerta para três percalços que 2021 terá de driblar: a recuperação econômica; o superaquecimento dos mercados e da economia (inflação); e o risco fiscal no Brasil.

Quanto ao último ponto, o time de macroeconomia da XP adverte que a a futura gestão fiscal no Brasil será “dolorosa”. O país vai emergir dessa crise altamente endividado e ainda com um grande déficit orçamentário anual.

“As melhores proteções para isso são ter alguma exposição ao câmbio (USDBRL), taxas flutuantes e títulos indexados à inflação, especialmente aqueles com classificação AAA-AA”, recomenda a XP.

Para largar na frente no ano que vem, confira na tabela abaixo as 18 ações da pós-pandemia que a XP enxerga oportunidades atrativas:

Empresa Ticker Setor Preço-alvo (R$)
Aliansce Sonae ALSO3 Shoppings 42
Yduqs YDUQ3 Educação 48
Banrisul BRSR6 Bancos 41
Ecorodovias ECOR3 Transportes 42
Banco do Brasil BBAS3 Bancos 46
Lojas Americanas LAME4 Varejo 47
CCR CCRO3 Transportes 41
Bradesco BBDC4 Bancos 50
Eztec EZTC3 Imobiliário 45
Rumo RAIL3 Logística 48
Itaúsa ITSA4 Bancos 43
Lojas Renner LREN3 Varejo 42
Vivara VIVA3 Varejo 46
Itaú Unibanco ITUB4 Bancos 43
BB Seguridade BBSE3 Seguros 45
Via Varejo VVAR3 Varejo 44
Petrobras PETR4 Petróleo 49
Movida MOVI3 Transportes 45
Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
lucas.simoes@moneytimes.com.br
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