Carteira Recomendada

Conheça a Top Pick de 21 analistas para janeiro

06 jan 2019, 21:08 - atualizado em 06 jan 2019, 21:14

Petrobras

A Petrobras (PETR4) foi mais uma vez a escolhida como a predileta do mercado financeiro brasileiro. O levantamento do Money Times com 21 bancos e corretoras, o maior do Brasil, mostra que 16 indicam a estatal de petróleo para janeiro. É o dobro do segundo lugar, que poderá se conhecido com a publicação da Carteira Money Times – O Consenso do Mercado nesta segunda-feira (7).

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A empresa foi um dos principais destaques desta semana no Ibovespa. Os papéis se valorizaram em 8,99% nas preferenciais, impulsionados externamente pela aumento de 6,7% no preço do petróleo Brent e pela expectativa formada pela administração do seu novo CEO, Roberto Castello Branco. Em sua posse, o executivo indicou que a estatal dará prioridade à Exploração e Produção de petróleo, acelerando a produção e receptivo a parcerias.

“Em nossa leitura, às expectativas locais em relação a privatização de algumas partes da companhia, como por exemplo a BR Distribuidora, bem como a eminente votação da cessão onerosa no governo de Jair Bolsonaro justificam essa maior resiliência”, aponta a equipe da corretora Necton. “Logo, havendo uma parcial recuperação dos preços do petróleo, e a continuidade da independência e avanços na gestão da empresa, vemos com bons olhos o potencial retorno”.

Para a Ativa Investimentos, após longo período passando por influências políticas, a Petrobras vem conseguindo, cada vez mais, refletir seu operacional, que depende de duas principais variáveis: dólar e Brent. “A alavancagem segue em trajetória de redução, se aproximando cada vez dos seus principais pares internacionais”, destaca a corretora. “Seguimos otimistas com a Petro, acreditando no patamar saudável do câmbio e petróleo, e da evolução do resultado operacional da companhia, reduzindo cada vez mais seu custo de extração, com maior participação do pré-sal na extração”, pontua.

A equipe do Bradesco BBI ressalta ainda que as ações estão com um preço abaixo dos seus pares globais e fica mais quando se considera o aumento de produção em 2020.

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