Conheça a ação de telecomunicações com potencial de alta de 236%, segundo a XP

O mercado está de olho nos próximos passos da Brisanet (BRIT3) – de longe, o destaque entre os fornecedores de internet do leilão 5G no Brasil. A XP Investimentos reiterou a compra da ação e estipulou o preço-alvo de R$ 17, o que implica um potencial de valorização expressivo de 236,6% sobre a cotação atual.

Em um evento organizado pela corretora de investimentos, que contou com a participação de oito empresas do setor de telecomunicações brasileiro mais a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a Brisanet destacou seus planos ambiciosos para a implantação da nova tecnologia nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.

No Nordeste, onde a Brisanet adquiriu duas frequências, a nova operadora de telefonia móvel do país conseguirá atender as capitais, com a frequência de 2,3 GHz fazendo a função da banda de 700 MHz, e o interior. A empresa reduziu pela metade o número previsto de sites, mas aumentará os investimentos em equipamentos por localidade.

No Centro-Oeste, a Brisanet, que só tem o bloco de 3,5 GHz, não descarta a possibilidade de alugar de terceiros a frequência de 700 MHz. A empresa pretende começar sua expansão greenfield (projetos novos) em fibra a partir de 2023 na região.

Aumento de eficiência

Com a chegada do 5G, a Brisanet deve ver um aumento de eficiência nos investimentos para o segmento de FTTH (Fiber to the Home, ou fibra para o lar, traduzido para o português).

Para as classes de maior renda, os usuários contarão tanto com os serviços de fibra residencial quanto com o 5G. Na periferia, a Brisanet estima que cerca de 40% dos usuários pré-pago migrem diretamente para o 5G.

A Brisanet disse que, para 2022, não possui necessidade de financiamento, segundo a XP. Os recursos levantados em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) devem viabilizar os investimentos de curto prazo.

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Para 2023, a companhia disse à XP que avaliará a realização de uma oferta subsequente de ações (follow-on) para ajustar o free-float mínimo de 25% exigido pelo Novo Mercado, nível mais alto de governança corporativa da B3 (B3SA3).

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