Economia

Confundindo até Nobel: A direção das taxas de juros deixa Paul Krugman ‘fanaticamente confuso’

22 maio 2024, 16:37 - atualizado em 22 maio 2024, 16:37
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Paul Krugman afirmou que não é claro para onde irão os níveis das taxas de juros americanos no médio prazo (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

O vencedor do Prêmio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, afirmou que não é claro para onde irão os níveis das taxas de juros americanos no médio prazo.

Em entrevista à Bloomberg Television sobre se os custos dos empréstimos permanecerão acima dos níveis pré-pandemia, nesta terça (21), o economista estar “fanaticamente confuso” sobre o assunto.

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Atualmente, os rendimentos do Tesouro dos Estados Unidos de 10 anos estão em cerca de 4,4%, em comparação com menos de 2% na véspera da pandemia.

De acordo com projeções do Congressional Budget Office (CBO), essas taxas estarão em 4% durante a próxima década.

Para a City University de Nova York, Krugman afirmou que é possível que uma série de dinâmicas tenham “mudado o quadro” em comparação com o período pré-covid.

Além disso, o economista citou o aumento substancial da imigração. Segundo Krugman, a política industrial da administração do presidente Joe Biden está “induzindo muitos investimentos industriais”.

“As empresas poderão também estar aumentando os gastos de capital graças a novas tecnologias, incluindo a inteligência artificial”, afirmou.

Por fim, Krugman ressaltou que 2019 talvez deveria ser o referencial, e “vamos voltar a ter taxas de juros muito baixas”.