Confundindo até Nobel: A direção das taxas de juros deixa Paul Krugman ‘fanaticamente confuso’
O vencedor do Prêmio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, afirmou que não é claro para onde irão os níveis das taxas de juros americanos no médio prazo.
Em entrevista à Bloomberg Television sobre se os custos dos empréstimos permanecerão acima dos níveis pré-pandemia, nesta terça (21), o economista estar “fanaticamente confuso” sobre o assunto.
- Você não precisa pagar para ter acesso ao relatório mais recente de uma das séries mais famosas da Faria Lima. Felipe Miranda, analista do “Palavra do Estrategista”, liberou o material como CORTESIA. Clique aqui para receber o PDF em seu e-mail agora.
Atualmente, os rendimentos do Tesouro dos Estados Unidos de 10 anos estão em cerca de 4,4%, em comparação com menos de 2% na véspera da pandemia.
De acordo com projeções do Congressional Budget Office (CBO), essas taxas estarão em 4% durante a próxima década.
Para a City University de Nova York, Krugman afirmou que é possível que uma série de dinâmicas tenham “mudado o quadro” em comparação com o período pré-covid.
Além disso, o economista citou o aumento substancial da imigração. Segundo Krugman, a política industrial da administração do presidente Joe Biden está “induzindo muitos investimentos industriais”.
“As empresas poderão também estar aumentando os gastos de capital graças a novas tecnologias, incluindo a inteligência artificial”, afirmou.
Por fim, Krugman ressaltou que 2019 talvez deveria ser o referencial, e “vamos voltar a ter taxas de juros muito baixas”.