Confirmados sinais positivos da China, mercados agro podem reabrir na terça reagindo
Há uma boa probabilidade de os mercados agrícolas mais influenciados por China reagirem positivamente amanhã (18), após a folga de hoje nas bolsas dos Estados Unidos pelo feriado do Dia do Presidente. Isso se forem confirmadas a informação de agências de notícias, desta segunda, de que os chineses estão mais otimistas quanto ao controle do Convid-19 e de que o país está pronto para comprar mais mercadorias dos Estados Unidos, com a fase 1 do acordo comercial vigorando desde o dia 15.
Na soja, depois de uma semana com a commodity andando de lado na CBOT (Chicago) – encerrou o último dia útil recuando marginalmente 2 pontos – resistiu a quedas diante de fundamentos de déficits esperados.
Os analistas calculam um desbalanço de 15 a 20 milhões de toneladas.
O vencimento março vai abrir a terça em US$ 8,93 e os demais de US$ 9 a 9,19.
Os prêmios nos portos brasileiros fecharam em alta na sexta, com o atrativo do dólar ainda nos R$ 4,30. E a demanda pela oleaginosa brasileira também foi satisfatória.
A China faz gestos positivos para os Estados Unidos implementarem sua parte no acordo, dizendo-se disposta a manter a sua. Liberou, inclusive, mais seu mercado às aves dos produtores americanos.
Como na soja, o milho ficou em leves baixas na CBOT, também dentro da franja de estabilidade, mas reagindo no mercado interno, tanto no spot, no interior, quanto na B3. Os recuos na bolsa dos Estados Unidos ficaram entre 1,75 a 3,25 pontos, e as cotações saíram da sexta de US$ 3,77 a US$ 3,85, o bushel, entre os contratos de março e junho.
A Safras & Mercados já nota mais de 20% do milho safrinha, colhido no inverno, vendido, o dobro do mesmo período de 2019.
Oferta ainda segue restrita e as vendas dos Estados Unidos também estão tímidas. A defensiva dos traders podem começar a se dissipar nesta semana, igualmente como na soja.