Confirmação de visita de Pequim a EUA e tamanho da delegação são cruciais, diz GS
“Um ponto para ser furado”. É com esta visão que a equipe de análise do Goldman Sachs avalia o estágio atual das negociações entre EUA e China, em meio aos tweets de Donald Trump e das possíveis retaliações de Pequim.
Para o banco norte-americano, “isso representa uma mudança em relação aos comunicados otimistas dos oficiais dos EUA nas últimas semanas e indica que a probabilidade de um acordo no curto prazo é, ao menos, um pouco menor do que recentemente projetado”, conforme apurado pela reportagem da CNBC.
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De olho na delegação
O indicador para se monitorar agora, de acordo com os analistas, é o tamanho da delegação chinesa e se haverá oficiais de alto escalão na viagem marcada para a próxima quarta-feira (8), como agendado anteriormente.
China deverá continuar negociações com EUA sem presença de oficiais do alto escalão
O Goldman Sachs estima probabilidade de 40% de Trump efetivar os impostos na próxima sexta-feira (10), caso os chineses permaneçam com o plano original de visitar Washington.
Por outro lado, “se a visita iminente for cancelada, um acordo na próxima semana é muito pouco provável”. Neste cenário, um aumento dos impostos se torna o cenário-base.