Commodities

Confirmação da forte demanda chinesa nos EUA dá a soja força para buscar os US$9/bushel

16 jul 2020, 12:20 - atualizado em 16 jul 2020, 12:35
Soja
Soja americana tem maiores importações da China e começa a fazer diferença nos preços (Imagem: REUTERS/Gustavo Bonato)

A soja ganhou mais impulso nesta manhã de quinta (16), depois de um começo de sessão moderado em Chicago.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) confirmou novas vendas à China e a commodity tenta engatar rumo ao piso de US$ 9 o bushel.

Com o clima chegando ao ponto mais importante sobre as lavouras da safra americana, a China comprou 522 mil hoje, de um total de mais de 800 mil toneladas. E vai de encontro com a expectativa do mercado, que contava com o a demanda chinesa para valorizar o grão, especialmente no momento que a oferta brasileira vai se escasseando.

Na semana, os Estados Unidos exportaram quase 1,4 milhão/t.

E os US$ 8,94/8,95 do contrato futuro de agosto, próximo de mais 1%, ou os US$ 8,89/8,90 de setembro, por hora na CBOT (12h20, de Brasília), exibem pressão de alta ante as necessidades chinesas que devem seguir com força rumo aos US$ 9, segundo Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.

Das vendas reportadas à China, 123 mil/t são da oleaginosa estocada da safra velha e 390 mil das que vão se colhidas.