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Confira as ferramentas tecnológicas mais utilizadas neste período de quarentena

19 mar 2020, 12:48 - atualizado em 20 mar 2020, 11:09
Enquanto os mercados caem, alguns setores de tecnologia estão entrando em cena (Imagem: Freepik/macrovector)

De software comercial essencial para o entretenimento a cidadãos em quarentena, o uso de tecnologias domésticas está aumentando conforme o coronavírus se espalha.

Enquanto jogadores isolados enfrentam suas próprias batalhas virtuais, na linha de frente do combate ao coronavírus em alas de hospitais, médicos estão se conectando com pacientes remotamente através de plataformas de telemedicina.

Ferramentas de trabalho em casa

Em uma grande escala de “home offices” em cidades sob quarentena ao redor do mundo, funcionários de escritório estão dependentes das ferramentas de conferência pela internet e de colaboração — como Skype, Slack, WeChat Work e Zoom — para continuarem sendo produtivos.

Aplicativos comerciais estão em alta, pois downloads globais dispararam de 1,4 milhão, tanto na App Store como no Google Play, no início de janeiro, para 6,7 milhões na primeira semana de março, de acordo com a empresa de análise Sensor Tower.

Zoom Video Communications surgiu como um favorito durante a crise, com uma base diária de usuários ativos que cresceu em 67% desde o início de janeiro, de acordo com dados da Apptopia.

“E-commerce” é um setor que aumentou bastante por conta do “confinamento” dos consumidores em suas casas (Imagem: Freepik/pikisuperstar)

O setor “fique em casa”

O regime de “distanciamento social”, rapidamente se tornando o novo padrão mundial, está migrando a vida real para a vida on-line.

Em vez de fazer compras na rua ou em um supermercado bem movimentado, consumidores estão fazendo pedidos pela internet, resultando no aumento do comércio on-line (“e-commerce”).

A Amazon comentou ter contratado 100 mil funcionários extras para lidar com a grande demanda provocada pelo coronavírus.

Em vez de ir à academia, as pessoas sob quarentena estão assistindo a aulas de ginástica em casa, resultando em uma demanda crescente por sistemas de treinos on-line com cadastramento.

Para gerar capitalização, a plataforma de ciclismo on-line Peloton Interactive disponibilizou um teste grátis de 90 dias.

O setor de jogos on-line também disparou bastante no último final de semana, conforme as pessoas buscam por entretenimento durante a quarentena (Imagem: Freepik)

E para acabar com a monotonia de ficar em casa a semana inteira, os confinados estão escapando para um mundo virtual de videogames.

Steam, mercado de jogos on-line, atingiu uma alta no número de usuários on-line no último final de semana.

Os jogos de estratégia que mimetizam a situação viral possuem um novo propósito. Pandemic 2, um jogo em flash no navegador lançado em 2008, é um dos jogos que tiveram um grande aumento no número de usuários.

Esse tipo mórbido de entretenimento se estendeu até mesmo para o mundo cripto.

Dos desenvolvedores da CoronaCoin — uma criptomoeda macabra que queima tokens em uma tentativa de impulsionar seu valor cada hora que alguém morre por conta do vírus —, agora temos Plague ETH.

O token será usado em um jogo de estratégia criado na Ethereum onde quem infecta mais pessoas é o ganhador.

Alguns especialistas preveem uma explosão demográfica por conta da quarentena do coronavírus.

Assim, um jogo colecionável de cripto chamado CoronaBabies também está tentando gerar capitalização. São cards colecionáveis com desenhos de morcegos “infectados” que começaram a ser negociados na Ethereum.

Embora um morcego islandês chamado Rune tenha sido comprado por 1,2 ETH (o equivalente a R$ 780), a moda ainda não pegou.

Alguns membros da comunidade chamaram o projeto de “imoral” — outra seção da economia, como papel higiênico e máscaras cirúrgicas, que infelizmente foi impulsionado pelo vírus.

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