Confira a lista de passaportes mais poderosos do mundo (o primeiro é aceito em 193 países)
Três países da Ásia possuem os passaportes mais aceitos do mundo, diz novo lançamento do Henley Passport Index.
O índice, criado em 2006 pela consultoria de residência e cidadania global Henley & Partners, faz a medição de liberdade de viagem desfrutada pelo passaporte comum de cada nacionalidade.
O Henley Passport Index classifica 199 passaportes de acordo com o número de destinos que seus titulares podem acessar sem visto prévio. Ele é atualizado em tempo real ao longo do ano, conforme e quando as mudanças na política de vistos entram em vigor.
Trinca asiática, europeus e EUA têm maior liberdade de viagem
No levantamento divulgado na última semana, Japão, Coréia do Sul e Cingapura possuem os passaportes comuns mais aceitos em todo o mundo. Os japoneses lideram com 193 destinos acessíveis sem visto, seguidos de perto por cidadãos de Cingapura e Coreia do Sul, ambos com 192 destinos aceitos.
Um rol de países europeus completa as posições mais elevadas do ranking da consultoria. Alemanha, Espanha, Portugal, França, Reino Unido, Holanda, Luxemburgo e mais uma dúzia de países têm passaportes aceitos em mais de 185 destinações.
O Brasil figura somente na quadragésima quinta posição, com passaporte comum ‘livre’ para 170 destinações no mundo.
A expectativa da Henley & Partners é que, com a evolução do quadro da pandemia em diversas partes do mundo, mais pessoas voltem a fazer as malas para destinos estrangeiros.
Atualmente, a consultoria avalia, em observação aos dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que as viagens globais chegaram no terceiro trimestre de 2022 em 75% dos níveis pré-pandêmicos.
Ponta de baixo tem passaportes de regimes fechados e danificados pela guerra
Na ponta debaixo do ranking, figuram países que possuem regimes ditatoriais sancionados por órgãos da comunidade internacional, como é o caso da Coréia do Norte, Somália e Afeganistão, ou àqueles que atravessam por guerras prolongadas e instabilidades políticas graves, como é o caso do Iêmen, Síria e Iraque.