Confira 3 ações em destaque para o agronegócio em 2022

As perspectivas para o agronegócio brasileiro são favoráveis em 2022. O mercado no Brasil, uma das principais economias do mundo no setor, promete se beneficiar dos preços das commodities neste ano.

O Agro Times obteve três indicações de companhias agro que valem a pena o investidor colocar no radar. As recomendações são de Regis Chinchila, analista da Terra Investimentos.

SLC Agrícola

A SLC Agrícola (SLCE3) tem recomendação de compra e preço-alvo de R$ 55 até o final de 2022. Levando em conta o valor de fechamento a R$ 45,13 nesta quarta-feira (12), o papel tem potencial para saltar 22%.

A companhia utiliza tanto área próprias como áreas arrendadas para suas operações (produção de soja, milho e algodão, além de criação de gado em quantias menores).

Por meio de joint ventures com outras empresas, a SLC consegue um modelo de negócio mais escalável.

“A companhia também tem um braço imobiliário, com o objetivo de trabalhar a aquisição e venda de terras”, acrescenta Chinchila. O mercado de terras agrícolas no Brasil tem despertado bastante interesse diante da valorização (e por ser um ativo anticíclico).

Minerva

A Minerva (BEEF3) tem indicação de compra e preço-alvo de 13. Com base no último valor de fechamento, a R$ 9,80, o papel pode saltar em torno de 33% no ano.

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Na avaliação da Terra, o valuation atual é atrativo. E o que pode destravar mais valor à Minerva são definições sobre exportações para China.

Atualmente, o frigorífico possui capacidade de abate de 26,4 mil cabeças por dia, considerando suas unidades no Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Colômbia.

Cosan

A Cosan (CSNA3) segue com recomendação de compra e preço-alvo de 30. Considerando o último fechamento, de R$ 20,83, o papel tem o potencial de valorização de 44% em 2022.

“Vemos as ações negociando com desconto e acreditamos ser uma oportunidade de investimento na Cosan, dada a capacidade de execução comprovada do grupo e histórico de alocação de capital”, afirma o analista.

Por meio de seus negócios, a holding produz e exporta etanol e açúcar, gerando energia ao utilizar o bagaço da cana. Também fornece gás canalizado no Brasil e atua na logística de açúcar e outros granéis sólidos destinados à exportação.

Chinchila acredita que a a Cosan oferece um risco-retorno justo, com base no novo ciclo de crescimento que deve emergir.