Confinamento e o “a termo” começam sair e tamanho mostrará futuro dos preços do boi
O boi do segundo giro de confinamento está começando a sair e as estimativas em número não são claras. Junto, o número de cabeças a ser entregues, e negociadas há alguns meses, os contratos a termo, é uma incógnita.
Nos dois casos, o tamanho dessa oferta casada marcará o desempenho dos preços do boi. Em linha com consumo interno fraco e exportações sustentadas.
Em julho, a Scot Consultoria estimava 5,4 milhões de cabeças em 2022, acima dos números de 2021, de animais alimentados em curral, nos dois giros, de 90 dias cada, entre o primeiro e o segundo que começava naquele mês.
No confinamento do primeiro semestre, as condições para o confinador foram mais desfavoráveis. Para o segundo, foi sendo sentida uma melhora, com o boi magro caindo um pouco de valor e o custo de insumos alimentícios mais amigáveis, sendo comandados pela safrinha de milho de inverno mais encorpada.
Mas, como há um acumulado de alta de mais de 70% no custo diário do confinamento, por cabeça, em 12 meses, a relação de troca não é favorável a todos. Os grandes pecuaristas com contratos a termo, com bois basicamente para o mercado externo, devem ser melhor beneficiados.
Vale lembrar que a @ não atingiu preços firmes, embora pouco melhores, nem durante a entressafra de capim.
Em algumas regiões importantes, nem houve escassez de boi de pasto. Lembremos que no Mato Grosso, ao final de agosto, quando a JBS (JBSS3) deu férias coletivas em seis plantas, Francisco Manzi, superintendente da Acrimat (entidade dos criadores do estado), disse ao Money Times que a oferta regional estava boa, o que impactou mais ainda o derretimento dos preços.
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