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Confiança do empresário paulistano cresce, mas continua fraca comparada a 2017

07 dez 2018, 16:17 - atualizado em 07 dez 2018, 16:17

Varejo

A confiança do empresário paulistano cresceu 3,1% e passou para 105,8 pontos em novembro, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC), apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). É o terceiro mês consecutivo de alta. Ainda assim, no comparativo anual, o índice registrou queda de 3,5%.

As empresas pequenas, com até 50 funcionários, tiveram alta de 3,3%. De 102 pontos em outubro, saltou para 105,3 pontos no último mês. Em contrapartida, as empresas de maior porte, com mais de 50 empregados, registraram queda de 1%.

Indicadores

O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) subiu pela terceira vez consecutiva, subindo 3,3% e fechando novembro na marca dos 75,5 pontos. Em comparação ao mesmo mês de 2017, o indicador caiu 7,6%.

A mesma coisa ocorreu com o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC), que também apresentou alta por três meses seguidos. Em novembro, subiu 1,6% e foi para 147,6 pontos. Já na comparação ano a ano, o indicador caiu 3,5%.

O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) teve uma melhora. Após cinco quedas consecutivas, deu sinais de crescimento no último mês, avançando 5,4% e saindo de 89,5 pontos para 94,4 pontos. Frente a novembro de 2017, o indicador permaneceu estável.

Explicativa

Segundo a FecomercioSP, a confiança dos empresários em realizar novos investimentos no comércio veio por conta da estabilidade da inflação e da melhora do mercado de trabalho. Isso trouxe confiança para as vendas futuras, mas não foi o bastante para reverter a queda de otimismo desses profissionais que, em comparação ao ano passado, estão menos confiantes.

A federação acredita que a confiança do empresário vem sendo retomada de maneira gradual, até pelo atual cenário de crescimento da economia brasileira. Para manter o índice em alta, recomenda-se evitar grandes estoques e acumular dívidas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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