Consumo

Confiança do consumidor fica estável em setembro, mostra Ibope

30 set 2019, 16:29 - atualizado em 30 set 2019, 16:29
O índice de endividamento evoluiu positivamente entre junho e setembro deste ano, recuando de 51 para 49,6 pontos. (Imagem: CNT)

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), medido pelo Ibope a pedido da Confederação Nacional da Indústria (CNI), ficou praticamente estável de junho a setembro, indo de 47 a 47,3 pontos.

“O crescimento de 0,3 ponto não representa mudança significativa da confiança do consumidor no período, mas interrompe sequência de duas quedas consecutivas”, destacou o Ibope.

O índice continua acima da média histórica de 46,1 pontos. É também dois pontos superior ao registrado em setembro de 2018.

Endividamento

O índice de endividamento evoluiu positivamente entre junho e setembro deste ano, recuando de 51 para 49,6 pontos.

O índice de situação financeiro também está mais favorável, com crescimento de 1,2 ponto.

Quanto à expectativa de inflação, o índice cresceu 1,8 ponto, contendo a melhora da confiança.

“É o terceiro aumento consecutivo do índice, que revela preocupação crescente com a evolução dos preços”, pontuou o Ibope.

Renda familiar

A maior alta da confiança foi registrada na faixa de renda acima de cinco salários mínimos, com 2,6 pontos. A faixa de até um salário mínimo também apresentou crescimento, de 0,7 ponto, mas segue com a confiança abaixo da média histórica.

Regiões

O Sul foi a única região que registrou queda em setembro na comparação com junho. A confiança dos consumidores dá indícios de tendência de piora.

No Norte/Centro-Oeste, o índice mostra a maior alta, de 1,6 ponto, revertendo o quadro de confiança dos consumidores locais.

No Nordeste, o quadro segue estável, com crescimento de 0,1 ponto, e abaixo da média histórica.

Metodologia

Foram realizadas 2 mil entrevistas em 126 municípios entre 19 e 22 de setembro de 2019. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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