Confiança do consumidor de São Paulo cresceu em julho
A confiança do consumidor da cidade de São Paulo cresceu no mês de julho. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) paulistano subiu 3,3%, após quatro quedas consecutivas. O índice passou dos 107,4 pontos em junho para 110,9 pontos em julho. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o ICC avançou 7,2%.
O ICC é apurado mensalmente pela FecomercioSP desde 1994. Os dados são coletados de aproximadamente 2,1 mil consumidores no município de São Paulo, com a intenção de identificar o sentimento dos consumidores quanto à situação econômica futura, levando em conta suas condições econômicas atuais e suas expectativas. O ICC varia de zero – demonstrando pessimismo total – a 200 – otimismo total.
Segundo a FecomercioSP, a propensão de comprar algum produto financiado nos próximos três meses também cresceu após duas quedas seguidas, alcançando 11,6% em julho, na comparação com o mês anterior. No entanto, o Índice de Consumo das Famílias (ICF) apresentou queda de 3,2%, somando 91,5 pontos. Isso se deve, segundo a federação, por causa das instituições financeiras, que ainda estão segurando o crédito diante da inflação e do alto índice de desemprego no país. O ICF é um indicador antecedente de vendas do comércio que analisa o ponto de vista dos consumidores.
Dia dos Pais
Para a entidade, a próxima data comemorativa, o Dia dos Pais, 11 de agosto, será de lembrancinhas, tal como ocorreu no Dia dos Namorados. A expectativa é que as vendas do segundo semestre sejam impulsionadas somente entre os meses de novembro e dezembro, com as promoções da Black Friday e do Natal.
A expectativa da FecomercioSP é de que a reforma da Previdência seja aprovada em segundo turno na Câmara dos Deputados e passe para o Senado, melhorando o ritmo econômico no segundo semestre. A entidade, no entanto, disse que aguarda por novos projetos federais e estaduais para desburocratizar o ambiente de negócios e simplificar o pagamento de impostos, o que poderia, segundo a entidade, gerar um ritmo mais forte de crescimento econômico.