Economia

Confiança do Consumidor brasileiro volta a subir em março após três quedas seguidas

25 mar 2025, 9:08 - atualizado em 25 mar 2025, 9:08
Varejo, Confiança do Consumidor, Brasil, Economia
O Índice de Confiança do Consumidor da FGV voltou a subir em março, registrado alta de 0,7 ponto, para 84,3 pontos (Imagem: PhotoMix-Company/Pixabay/Canva)

A confiança dos consumidores brasileiros voltou a subir em março, mesmo que de forma ligeira, interrompendo uma sequência de três quedas consecutivas, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas divulgados nesta terça-feira (25).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês, uma alta de 0,7 ponto, para 84,3 pontos.

“Após três quedas seguidas, a alta moderada da confiança do consumidor, em março, reflete uma calibragem do indicador, que permanece na região pessimista. O resultado positivo no mês foi influenciado por uma melhora na avaliação da situação atual e registrada apenas pelos consumidores da maior faixa de renda”, disse Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, em nota.

“Aos consumidores das demais faixas houve continuidade da piora da confiança, reforçando o desconforto existente, resultado da inflação de alimentos e da alta dos juros, que deteriora a situação financeira das famílias”, completou.

Os dados mostram que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,6 ponto, para 81,0 pontos em março.

Já o Índice de Expectativas (IE) teve variação positiva de 0,1 ponto, para 87,4 pontos em março.

Os dois quesitos que avaliam o momento atual contribuíram para o avanço da confiança no mês — situação econômica local atual, com alta de 0,8 ponto, para 91,2 pontos, e a situação financeira atual da família, que subiu 2,4 pontos, a 71,2 pontos.

Entre os quesitos que avaliam perspectivas futuras, tiveram alta os indicadores de situação econômica local futura e de compras previstas de bens duráveis, de respectivamente 0,7 e 4,5 pontos, para 99,3 e 79,7 pontos.

Neste mês, o Banco Central voltou a subir a taxa Selic em 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, repetindo os movimentos de dezembro e janeiro. A autarquia ainda indicou mais uma alta de menor magnitude para a reunião de maio.

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reuters@moneytimes.com.br
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