Condomínio sobe até 16% em um ano na cidade de São Paulo; entenda
Nos quatro primeiros meses deste ano, o condomínio pago por moradores da cidade de São Paulo aumentou em até 16%. O índice foi apurado pela Data Lello, instituto de pesquisa da Lello, administradora de condomínios.
Segundo o levantamento, a inadimplência no pagamento do condomínio oscilou apenas 0,4 ponto percentual em um ano, ficando em 2,76% do total de boletos em aberto após 60 dias do vencimento.
O maior aumento, de 16%, foi registrado em condomínios em que há mais de 300 apartamentos. Os prédios que possuem entre 151 e 300 unidades apresentaram alta média de 15% no valor do condomínio.
Já naqueles com 81 a 150 apartamentos a alta foi de 14%, enquanto os empreendimentos com 31 a 80 unidades tiveram aumento de 12% no valor do condomínio mensal.
Edifícios com até 30 apartamentos registraram 11% no valor da cota no primeiro quadrimestre de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022.
De acordo com a diretora da Lello Condomínios, Angélica Arbex, a alta nas taxas condominiais, bem acima dos índices de inflação, se explica pelo expressivo aumento nas despesas com salários de funcionários e encargos, assim como os gastos com concessionárias de energia elétrica, água e gás, que somados são responsáveis por mais de 70% dos custos gerais dos edifícios.
Além disso, também houve influência do congelamento no orçamento dos condomínios durante os anos de pandemia de Covid-19.
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IGP-M em queda
Por outro lado, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como a inflação do aluguel, 1,93% em junho, após queda de 1,84% em maio. Esse é o terceiro mês consecutivo em que o índice recua.
No acumulado de 12 meses, o recuo é mais expressivo, de 6,86%. O IGP-M é composto por três indicadores:
- Índice de Preços ao Produtor (IPA) – Queda de 2,73% em junho
- Índice de Preços ao Consumido (IPC) – Queda de 0,25% em junho
- Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – Aumento de 0,85% em junho