Boi

Concurso angus do Frigorífico Verdi registrou mais animais no topo da bonificação – Parte I

02 dez 2019, 12:14 - atualizado em 02 dez 2019, 16:23
Carcaças de cruzamento de angus mais valorizadas pela qualidade em concurso de Santa Catarina (Frigorífico Verdi)

Sobre a cotação da @ de R$ 225,00, os animais angus abatidos no concurso de carcaças do Frigorífico Verdi, na última sexta, receberam bonificações de 4% a 10%. Foram 191 machos e novilhas que chegaram à planta de Pouso Redondo, vindos de todo o estado de Santa Catarina, e que já começam a chegar ao varejo a partir desta segunda.

Praticamente fechando a temporada de 2019 dos concursos de qualidade e peso desses animais taurinos (origem europeia), dentro do Programa de Carne Certificada Angus, da Associação Brasileira de Angus (ABA), o torneio do Verdi “atesta a melhora do perfil dos animais que estamos recebendo”, acentua Ariel Verdi, presidente da empresa.

A maioria dos animais ficaram perto do topo do escore de bônus.

Além do número acima do mesmo certame de 2018, o empresário viu, por exemplo, um aumento médio do acabamento, com grau de gordura mais desejável, e um rendimento de carcaça que foi superior, em torno de 57%.

Se for tomado o cenário de Santa Catarina, único estado livre da febre aftosa sem vacinação – o segundo estado será o Paraná, a partir de 2020 -, portanto o rebanho é 100% nascido e criado localmente, além da sua pequena extensão e consumo, perto de outros, o resultado é considerado um retrato da evolução do plantel angus no Brasil.

A classificação na ponta superior da bonificação é relativa também à idade mais jovem e peso dos animais e foram todos de cruzamento industrial, com 50% de sangue angus, cruzamento de touros angus com vacas zebuínas, não leiteiras.

No boi, os dois ganhadores do Concurso Angus de Carcaça estavam de 295 kg de média, enquanto as novilhas estavam entre 225 e 237 kg.

Os abates diários do frigorífico catarinense são de 250 cabeças, com lotes de angus que podem variar de 10% a 20% conforme o dia.

Mercado

A oferta local segue adequada às necessidades do estado, mas Ariel Verdi sentiu pressão dos boi como se a região fosse exportadora.

Agora o empresário sente que já há um refluxo dos preços, com o consumo começando a rejeitar.

Embora o angus, especificamente, seja mercado de nicho, o grosso dos abates do Verdi é de animais comuns. Além de um pouco de gado charolês, que também faz parte de outro programa do frigorífico.

O panorama, segundo ele, pode mudar a partir do ano que vem, quando as indústrias poderão buscar animais no Paraná, que estará livre da vacinação, aumentando um pouco mais a oferta e começando a criar maior poder de distribuição para outros estados.

“Para o produtor também vai ser bom, porque ele pode ir atrás de matrizes e touros, para melhorar ainda mais o plantel, inclusive com mais oferta”, complementa Verdi,

 

 

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