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Se boa parte dos investidores já ficou com o pé atrás em relação ao Ibovespa (IBOV), já que o principal índice do mercado acionário chegou a zerar os ganhos em 2021, no caso da Hidrovias do Brasil (HBSA3), a derrocada foi mais profunda: queda de 30% no ano.
O que pesou nas operações da companhia, que atua atua no setor de logística com foco em transporte marítimo, segundo a XP Investimentos foram dois pontos principais:
i) crise hídrica que dificulta parcialmente as condições de navegação no corredor sul (Rio Paraguai); e
ii) quebra da safra de grãos de 2021, limitando a demanda de exportação .
Então, isso significa dizer que a tese de investimento da Hidrovias mudou e que ação já não vale mais a pena? Muito pelo contrário, segundo os analistas Pedro Bruno, Gabriela Ferrante e Lucas Laghi, que assinam relatório ao qual o Agro Times teve acesso.
De maneira resumida, os especialistas explicam que s ventos contrários estão restritos principalmente ao ano de 2021 (com impacto limitado no longo prazo).
“O novo guidance (projeção financeira) anunciado pela Hidrovias aumentou a visibilidade aos investidores ao estabelecer uma indicação de “piso” para o impacto operacional negativo de curto prazo”, destaca o trio da XP.
A corretora vê a Hidrovias sendo negociada a uma TIR (Taxa Interna de Retorno) real para o acionista de aproximadamente 15% — a mais alta em sua cobertura de infraestrutura –, contra cerca de 10% do seu principal par, a Rumo (RAIL3).
A XP reitera recomendação de compra para a ação da Hidrovias do Brasil, e justamente enxerga a queda exagerada do papel como um atrativo ponto de entrada.
O novo preço-alvo em R$ 8,90 por ação ao final de 2022 implica em potencial de valorização de 90%.