Compre as ações certas do agro nesta safra do 1T22; veja análises que separam joio do trigo

As ações ligadas ao agronegócio estão em evidência nesta safra de resultados do primeiro trimestre (1T22). Enquanto alguns papéis podem trazer muito dinheiro aos acionistas, outras ações requerem cautela, e é por isso que o investidor precisa saber separar o joio do trigo.

O Agro Times reuniu as principais análises do mercado para as ações de alimentos e bebidas listadas na Bolsa brasileira, com recomendações de quatro bancos, corretoras e gestoras.

Confira a seguir as análises para cada ação, que entre todos os destaques, traz o frigorífico Minerva (BEEF3) como uma das principais apostas de compra do analistas, com preço-alvo de R$ 19 e potencial de alta de 47% em 12 meses.

Aproveite para conferir a agenda de resultado das empresas no 1T22 e não perca a data de nenhum balanço.

O que a Genial Investimentos pensa dos frigoríficos?

A recomendação de compra com potencial explosivo para a Minerva vem do time de analistas da Genial Investimentos.

A corretora espera uma performance muito boa no resultado consolidado da Minerva no 1T22, impulsionada por forte demanda vinda de outros países além de preços atrativos da carne bovina.

“Vemos uma leve aceleração de margem Ebitda com mais 0,4 ponto percentual no ano a ano, chegando em 8,8%, e um crescimento de 26,5% de Ebitda (lucro antes de impostos), atingindo o patamar de R$ 600 milhões”, explica Adriano Castro.

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Outra ação de frigorífico que o especialista recomenda comprar é a JBS (JBSS3), que tem aproveitado uma forte demanda por proteínas em geral nos Estados Unidos.

Porém, nem todos os frigoríficos brasileiros estão com um bom ponto de entrada nesse momento, aponta a corretora.

Vale conferir a seguir todas as recomendações da Genial para as ações de frigoríficos na B3 (B3SA3):

*Potencial em 12 meses calculado com base nos respectivos valores de fechamentos de cada ação no dia 28/04/2022

As recomendações do Itaú BBA no setor de alimentos

O Itaú BBA lista quatro ações do setor alimentos com recomendação neutra nesta safra de resultados do 1T22.

As ações de Camil (CAML3), BRF (BRFS3), M. Dias Branco (MDIA3) e Marfrig (MRFG3) deverão ter uma performance dentro da média do mercado, segundo a gestora de recursos.

O fio condutor que penaliza todas ações citadas acima é a disparada dos custos de produção, impactando consideravelmente os balanços das companhias no 1T22.

Apenas as ações da JBS e da Minerva se salvaram da visão cautelosa e exibem recomendação de compra pelo Itaú BBA. Confira os detalhes na tabela a seguir:

*Potencial em 12 meses calculado com base nos respectivos valores de fechamentos de cada ação no dia 28/04/2022

Veja as ações agro prediletas do Bank of America e do BTG Pactual

A ação da JBS segue como a favorita (top pick) do Bank of America nesta temporada de resultados. O banco espera que o frigorífico reporte crescimento de 32% no Ebitda durante o 1T22 ante um ano atrás.

O ponto chave para o otimismo dos analistas com o papel é diversificação geográfica e de proteínas animal que a JBS tem, o que deve ajudar na performance da ação nesse momento de pressão inflacionária.

Os frigoríficos Marfrig e Minerva também levantam boas expectativas do Bank of America no trimestre. Por outro lado, os balanços da BRF e da M. Dias Branco devem ser mais penalizados pelos maiores custos de produção.

Na mesma toada, analistas do BTG Pactual recomendam apenas a compra das ações de JBS e Minerva dentro do setor de proteínas animal.

A Ambev (ABEV3) entra no radar do banco com indicação neutra. Apesar do cenário para companhia de bebidas estar menos nebuloso, o quadro pós-Covid-19 ainda limita o potencial da ação.

O lucro da Ambev no 1T22 deve somar R$ 2,4 bilhões, segundo o BTG, queda de 7% na comparação com o mesmo período um ano atrás.

Confira a seguir todas as recomendações do BTG Pactual no setor de alimentos e bebidas:

Disclaimer

O Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

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