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Compre a ação da Energisa agora para ganhar em 2018, avisa Citi

22 set 2017, 17:26 - atualizado em 05 nov 2017, 13:54

Energisa

Apesar da alta de quase 42% em 2017, o Citi avalia que as units da Energisa (ENGI11) ainda não precificam todo o cenário positivo projetado para a empresa, principalmente para 2018. Em relatório de retomada de cobertura publicado nesta sexta-feira (22), o banco recomenda a compra dos ativos com um preço-alvo de R$ 30,30, o que representa um potencial de valorização adicional de 17,5%.

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“As ações da Energisa entregaram a mais forte performance dentre as empresas de utilities no Brasil no acumulado do ano. Entretanto, não acreditamos que o caso tarifário de 2018 está totalmente descontado nos atuais preços de mercado”, explica o analista Marcelo Britto, que explica o valor estimado para a empresa com base no recente caso tarifário (Paraíba), melhorias operacionais (perda de energia e custos) e um menor custo de capital.

“O principal caso tarifário (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe; 62% da base tarifária) deve acontecer em 2018. Esperamos que o reconhecimento de investimentos confirme um crescimento tarifário médio anual de 12% para as distribuidoras de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe no atual ciclo tarifário (2013-18)”, avalia.

Isso, nos cálculos do Citi, deve se traduzir em uma taxa de crescimento anual composta de 3 anos para Ebitda e lucro líquido de 11,5% e 22%, respectivamente.

“As revisões tarifárias de suas maiores distribuidoras devem acontecer em 2018, permitindo tempo suficiente para o crescimento da base tarifária consolidada (R$8,1 bilhões estimados para 2018), eficiência de custos, redução da perda de energia e captura de crescimento de mercado”, diz Britto. O analista vê a empresa ainda negociando com um desconto significativo para empresas pares na bolsa.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
gustavo.kahil@moneytimes.com.br
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.