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Compras de Natal de última hora devem ser tendência em 2022, diz Best Buy

31 ago 2022, 10:32 - atualizado em 31 ago 2022, 10:32
Best Buy
Em 2022, no entanto, os varejistas estão com estoques lotados, à medida que os clientes reduzem os gastos supérfluos, e a Best Buy espera que isso impulsione o retorno aos padrões de compras pré-pandemia (Imagem: REUTERS/Andrew Kelly)

Os norte-americanos devem deixar suas compras de presentes de fim de ano para última hora, disseram executivos da Best Buy nesta terça-feira, em um retorno aos hábitos pré-pandemia, uma vez que os consumidores, preocupados com a crescente inflação, buscam as melhores ofertas.

As interrupções globais na cadeia de suprimentos e a consequente escassez de diversos materiais levaram os consumidores a iniciar suas compras de fim de ano em outubro nos últimos dois anos, com medo de que os produtos desejados desaparecessem das prateleiras já para o Dia de Ação de Graças, no final de novembro.

Em 2022, no entanto, os varejistas estão com estoques lotados, à medida que os clientes reduzem os gastos supérfluos, e a Best Buy espera que isso impulsione o retorno aos padrões de compras pré-pandemia.

“Nossa hipótese é que você verá um feriado que começa a se parecer um pouco mais com o que vimos antes da pandemia. Talvez venha um pouco mais tarde e provavelmente seja promocional em nosso espaço”, disse o presidente-executivo da empresa, Corie Barry, em uma conferência de resultados.

Barry acrescentou que os clientes estavam migrando para produtos mais baratos em categorias como televisores, e espera que a tendência se estenda até os feriados de final de ano. No entanto, as vendas de smartphones premium se mantiveram fortes antes do esperado lançamento do novo iPhone.

A varejista de eletrônicos registrou uma queda nas vendas trimestrais comparáveis, mas o recuo veio menor do que o esperado.

Com isso, as ações da empresa na bolsa subiram até 7,6% nesta terça-feira. A empresa havia realizado grandes descontos para combater a queda na demanda devido ao aumento do custo de vida.

As vendas comparáveis ​​caíram 12,1%, contra estimativas dos analistas de queda de 12,6%, segundo dados compilados pela Refinitiv.

Os estoques recuaram para 6,04 bilhões de dólares no final do segundo trimestre fiscal, encerrado em julho, de 6,26 bilhões de dólares no final de abril.

“(A queda nos estoques) contrasta fortemente com a sobrecarga de estoque com a qual muitos outros varejistas foram forçados a lidar. Isso deve implicar menos pressão de descontos à medida que nos aproximamos da temporada de vendas de fim de ano”, disse Scot Ciccarelli, analista da Truist Securities.

Em uma base ajustada, a empresa lucrou 1,54 dólar por ação, superando as estimativas de 1,27 dólar.

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