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“Comprar a queda” é o lema para ação da Petrobras, diz Citi

26 maio 2017, 12:43 - atualizado em 05 nov 2017, 14:02

Apesar de um noticiário que aumenta a volatilidade das ações da Petrobras, como a instabilidade política e o corte inesperado de preços dos combustíveis anunciado ontem, a queda recente das ações pode ser vista como uma oportunidade de compra dos papéis da estatal, avalia o Citi em um relatório enviado a clientes nesta sexta-feira.

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“As ações haviam se recuperado ligeiramente até a abertura de ontem, mas acabou caindo novamente após a reunião da OPEP. Tememos que a reação inicial ao corte do preço do combustível possa ser negativa, pois alguns investidores podem questionar a alavancagem da empresa com um real mais fraco”, explica o analista Pedro Medeiros.

Segundo ele, desde a semana passada o aumento da aversão ao risco na turbulência política do Brasil levou à venda de ações com beta alto. “As ações estatais e altamente endividadas passaram por grandes perdas. A Petrobras caiu 18% em um único dia, quando surgiu a notícia de que o presidente do Brasil poderia ser investigado por obstrução da justiça”, lembra.

Com isso, o Citi aposta na estratégia de “comprar a queda”.

“Enquanto a volatilidade deve continuar crescendo no curto prazo com os eventos políticos e o impacto da Opep é analisado, continuamos acreditando que o crescimento do fluxo de caixa deve levar a uma reclassificação da ação. A Petrobras teve performance abaixo dos pares globais e do petróleo devido as incertezas políticas no Brasil”, destaca.

A recomendação é de compra das ações preferenciais (PETR4) com um preço-alvo de R$ 21,50, o que representa um potencial de valorização de 54%.