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Compra da Kabum é positiva, mas ação do Magazine Luiza continua cara

19 jul 2021, 15:16 - atualizado em 19 jul 2021, 15:17
Magazine Luiza
A aquisição foi muito positiva, mas analistas comentam que as ações estão caras e preferem outros nomes no setor (Imagem: Faceboo/Magazine Luiza)

O Magazine Luiza (MGLU3) comprou o Kabum, plataforma de e-commerce de tecnologia e games, nesta última semana. Para a Genial Investimentos, a aquisição foi bombástica, mas a ação da varejista continua cara.

Segundo relatório divulgado pela corretora e obtido pelo Money Times nesta segunda-feira (19), a compra é positiva, pois reforça a estratégia da empresa de inovar sua plataforma para digitalizar o varejo, através de aquisições de instituições que possuam uma cultura semelhante, obtendo fortes ganhos de sinergia.

Para os analistas Rafael Rehder e Eduardo Nishio, as companhias podem combinar as operações, o que vai gerar uma série de oportunidades, como: os produtos do KaBuM passarão a ser oferecidos no aplicativo do Magalu; diversos itens do Magalu complementarão o sortimento do KaBuM e os produtos financeiros do Magalu também serão oferecidos aos clientes do KaBuM.

De acordo com os analistas da Genial, há uma forte geração de valor para a varejista comandada por Luiza Trajano, pois o Kabum teve uma receita de R$ 3,4 bilhões nos últimos dois anos, o que acarreta em um valuation de 1,1x EV/Receita, o que é um múltiplo mais barato do que os 3,9x que o Magalu atualmente negocia.

De acordo com os analistas da Genial, há uma forte geração de valor para a varejista comandada por Luiza Trajano (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

“Isso pode gerar valor para companhia, já que acreditamos que com a eficiência operacional da Magalu, o KaBuM passará a negociar com múltiplos parecidos”, afirmaram Rehder e Nishio ao assinarem o relatório da Genial Investimentos.

Sendo assim, a corretora acredita que a aquisição tem o potencial de gerar R$ 2,20 por ação. Desse modo, os analistas estipulam um preço-alvo de R$ 29,20.

Todavia, a análise diz que os papéis da companhia são negociados a múltiplos extremamente elevados quando comparado aos concorrentes, mostrando que o mercado já embute nos preços as atuais expectativas de alta performance futura do Magazine Luiza.

Por isso, Rehder e Nishio comentam que as ações estão caras e preferem outros nomes no setor, que devem se beneficiar do cenário atual para fortalecer seus processos de digitalização.

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