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Competitividade faz Safra cortar preço-alvo das ações da Cielo

27 dez 2018, 14:24 - atualizado em 27 dez 2018, 14:36

Cielo

O Safra divulgou relatório a seus clientes sobre a Cielo (CIEL3), no qual revisa seu modelo com estimativas mais conservadores, tendo em vista o ambiente mais competitivo no setor de meios de pagamento, que deverá fazer a companhia reduzir preços e gastar mais com marketing, impactando o nível de lucratividade.

Em decorrência, os analistas reduziram o preço-alvo das ações para o final de 2019, de R$ 19,50 para R$ 12,00 – o que representa um upside de 35,1% em relação ao último fechamento. “Na nossa visão, o ambiente competitivo continua deteriorando, o que fez a gente cortar as projeções de lucro de R$ 3,412 bilhões para R$ 2,453 bilhões, redução de 28,1%”, afirma a instituição.

A recomendação para as ações é neutra, com base na maior agressividade da Rede desde o terceiro trimestre e com a ocorrência do IPO (Oferta Inicial de Ações, em português) da Stone, que deve trazer solidez para o crescimento da companhia.

Riscos inerentes

Por fim, os analistas mostram os riscos inerentes no horizonte da Cielo: maior deterioração no segmento de meios de pagamento, inclusive com alguns players realizando margens negativas; maior regulação no setor (como novas regras reduzindo o tempo das máquinas de cartão); fatores macroeconômicos desfavoráveis, “especialmente se as reformas estruturais não forem aprovadas em 2019).

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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