Como o Marco Legal das Garantias transforma a dinâmica de concessão de crédito
Um avanço no cenário jurídico e econômico brasileiro, o Marco Legal das Garantias possibilita o uso de um mesmo bem como garantia em mais de um pedido de empréstimo.
Essa norma, ao estabelecer novas regras para penhora, hipoteca e transferência de imóveis, redefine as relações de crédito, especialmente para a indústria imobiliária, mercados financeiro e de capitais, além de impactar positivamente as dinâmicas de varejo.
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Marco Legal das Garantias: Como novas regras impactam o crédito
As alterações promovidas pelo texto da lei têm implicações profundas em diversos segmentos e atividades econômicas. Em um país onde as barreiras burocráticas muitas vezes dificultam o acesso ao crédito, a iniciativa busca facilitar e baratear esse processo, estimulando a criação de garantias para negócios jurídicos como compra, venda e empréstimos bancários.
O cerne da mudança está na flexibilidade concedida ao devedor, permitindo contrair novas dívidas com o mesmo imóvel da alienação fiduciária original, desde que dentro do limite da sobra de garantia da operação inicial.
É preciso, no entanto, cautela. O efeito cascata pode representar uma grave ameaça às finanças pessoais, pois a mitigação dos riscos aos credores leva à redução das taxas de juro, a mais acesso ao crédito e, em caso de descontrole, a risco de endividamento e perda do bem. É fundamental utilizar esse mecanismo de maneira orientada.
Ademais, a redução do risco de inadimplência e a diminuição das barreiras burocráticas são aspectos fundamentais dessa mudança legislativa. Ao eliminar obstáculos, o Marco Legal das Garantias não apenas estimula a concessão de crédito, mas também fortalece a confiança entre credores e devedores, fomentando um ecossistema financeiro mais dinâmico e robusto.
Em última análise, representa mais do que uma simples reforma legislativa: é uma resposta proativa às demandas de um mercado em constante evolução. Ao promover maior acesso ao crédito, redução de custos e estímulo ao crescimento econômico, essa iniciativa sinaliza uma nova era nas relações creditícias no Brasil, trazendo esperança e oportunidades para um futuro mais próspero e equitativo.