Como mudar a relação com o dinheiro e ganhar mais? Veja no livro “Investimentos Inteligentes”
Há pessoas que acreditam que economizar dinheiro é o suficiente para conquistar uma vida financeira tranquila e satisfatória.
Porém, muito mais do que isso, é preciso implementar uma boa estratégia de investimentos, que seja capaz de minimizar os riscos do portfólio e contribuir para o aumento do patrimônio.
Neste sentido, Gustavo Cerbasi, em seu livro “Investimentos inteligentes” (Editora Sextante), apresenta iniciativas simples para todos aqueles que estão iniciando no mundo dos investimentos conseguirem atingir seus objetivos.
Falando um pouco sobre o autor, Cerbasi é escritor, professor, consultor financeiro e palestrante.
Ele escreveu vários livros que figuram entre os mais vendidos, com destaque para “Casais inteligentes enriquecem juntos” e “Dinheiro: os segredos de quem tem”.
O que é investir?
O primeiro conceito trabalhado no livro é que investir não é somar capital e sim multiplicá-lo.
Por exemplo, comprar imóveis sem potencial de valorização é acumular patrimônio.
Investir é adquirir imóveis que possam se valorizar com o tempo, vendendo-os por um valor maior, multiplicando o montante investido.
Outro ponto esclarecido é que a aquisição de um imóvel para moradia é consumo e não pode ser considerado um investimento.
Ele também abre os olhos em relação a alguns produtos oferecidos por instituições, que não podem ser vistos como aplicações financeiras. Por exemplo, os consórcios, que muitas vezes são negociados como uma forma de investimento, na verdade são uma alternativa de consumo planejada.
Além de não se ganhar dinheiro com um consórcio, o bem que se pretende adquirir, custa mais caro do que se fosse pago à vista.
Títulos de capitalização também não podem ser considerados investimentos. Não pagam juros e devolvem o montante investido, em troca do sorteio de prêmios atraentes.
Obstáculos ao investidor iniciante
Para o investidor iniciante alguns obstáculos podem deixá-lo desmotivado a dar os primeiros passos.
Motivados pela ganância e pela falta de conhecimento necessário, os investidores podem acreditar em uma série de informações falsas ou em profissionais que têm interesses diferentes dos seus. Entre eles:
- gerente do banco;
- falso especialista;
- economista com bola de cristal.
Outro obstáculo é a linguagem rebuscada usada pelos financistas para falar sobre investimentos. Muitas vezes, a terminologia que impressiona é a mesma que confunde.
Além disso, o excesso de informações também acaba atrapalhando. É preciso saber filtrar o que realmente interessa.
Ao longo de sua jornada como escritor e educador financeiro, Cerbasi fez um compilado dos erros mais comuns relacionados aos investimentos.
O que não fazer e os melhores caminhos:
- Ter apenas uma fonte de renda – investir faz sentido quando há uma sobra de dinheiro de maneira consistente. Caso seja o caso, o melhor a fazer a curto prazo é focar na busca por uma segunda fonte de renda.
- Esperar sobrar dinheiro na conta para começar a investir – investir é um sacrifício disciplinado, não pode ser obra do acaso, precisa ser feito com regularidade.
- Contar com uma única instituição para gerenciar sua riqueza – concentrando tudo em uma mesma instituição, conta-se com apenas uma referência de custos e taxas. O melhor, segundo o autor, é ter uma conta em um banco e duas em corretoras.
- Poupar ao invés de investir – não dar a devida importância ao que já foi conquistado é um erro clássico. A maioria das pessoas se concentra em poupar para conquistar o que ainda falta, não dando a devida atenção à gestão do seu capital já conquistado.
- Ter um único investimento – nunca se deve colocar todos os seus ovos em uma única cesta, a diversificação minimiza os riscos do portifólio.
- Não aproveitar as vantagens de um PGBL – é interessante ter o benefício fiscal. As pessoas físicas cujo IR é retido na fonte ou que se utilizam do modelo completo de declaração, têm o direito de deduzir em até 12% o valor de sua receita tributável.
Boas atitudes do investidor
Gustavo também detalha no livro as atitudes de um bom investidor, que são:
- ter perseverança;
- ter objetivos claramente definidos;
- ter organização e disciplina;
- ter seletividade ao diversificar.
Mas enfim, qual o melhor investimento para seu dinheiro?
Onde investir? Não existe uma resposta única.
Assim, Cerbasi apresenta uma série de estratégias de investimentos, já que não existe um ativo específico que seja melhor que os demais.
Existem alternativas que são adequadas a um determinado momento ou perfil, com mais ou menos aversão a riscos.
No livro, ele explica de uma maneira direta e bem descontraída sobre as classes de ativos e os mais variados produtos e aplicações financeiras, o que é super relevante para todos aqueles que pretendem montar uma carteira vencedora.
E, não se trata de onde, mas sim como investir.
Com essa “aula” de Cerbasi, fica mais fácil fazer a alocação do dinheiro, ter melhores resultados e uma vida confortável.
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Resenha por Caroline Garcia Pinto.