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Como investir nos Estados Unidos? Veja 5 maneiras

07 mar 2021, 16:00 - atualizado em 05 mar 2021, 21:27
Para investir nos EUA, existem duas alternativas: ou você abre uma conta no país, ou adquire ativos indexados ao dólar aqui mesmo no Brasil (Imagem: Pixabay)

Em tempos de juros baixos, investir nos Estados Unidos é uma boa alternativa para obter mais rentabilidade. Além disso, ao aplicar recursos em moeda estrangeira, você consegue proteger o seu patrimônio da volatilidade do câmbio, muito comum em tempos de crises financeiras.

Para investir nos EUA, você pode abrir uma conta no país por meio de uma corretora. No entanto, essa não é a única alternativa de adquirir ativos atrelados ao dólar.

Neste artigo, mostraremos cinco diferentes formas de aplicar recursos em ativos internacionais. Confira a seguir!

Como investir nos Estados Unidos?

Para investir nos EUA, existem duas alternativas: ou você abre uma conta no país, ou adquire ativos indexados ao dólar aqui mesmo no Brasil. Vejamos como funciona cada uma das formas.

Investir diretamente nos EUA

O primeiro passo para investir diretamente nos EUA é abrir uma conta em uma corretora no país.

Nesse sentido, é importante saber que existem dois tipos de corretoras norte-americanas.

As diretas, que lidam diretamente com os seus clientes, e a indiretas, que intermediam as operações entre os clientes e uma outra corretora maior.

Para quem mora no Brasil, a melhor opção é uma corretora direta. Isso porque o processo de abertura de conta é bem mais simples, e os investimentos acabam sendo mais rápidos e seguros.

Depois de aberta a conta, é hora de escolher onde investir. Algumas alternativas interessantes são ações de empresas americanas e os títulos de renda fixa.

Se você não quiser abrir uma conta lá fora, há boas opções no Brasil para investir em ativos vinculados ao câmbio (Imagem: Pixabay)

Ações

Uma das vantagens de investir diretamente em ações nos EUA é a diversificação que você pode encontrar no país.

Enquanto na B3 (B3SA3) existem pouco mais de 400 companhias listadas, as bolsas norte americanas  NYSE Nasdaq detém, juntas, mais de 6 mil empresas em negociação.

Títulos de renda fixa

Outra forma de investir no país é por meio dos bonds, uma espécie de título de renda fixa. Esses títulos podem ser emitidos por companhias privadas e, também, pelo tesouro americano.

No primeiro caso, chamam-se corporate bonds, e funcionam como as debêntures emitidas por companhias brasileiras. No segundo, são os treasury bonds, muito semelhante ao nosso tesouro direto.

Ou seja, da mesma forma que ocorre no Brasil, ao adquirir um corporate bonds, o investidor se torna credor de uma companhia americana. No caso do treasury bond, quem deve ao investidor é o próprio governo dos EUA.

Investir em ativos vinculados ao dólar aqui no Brasil

Por outro lado, se você não quiser abrir uma conta lá fora, há boas opções no Brasil para investir em ativos vinculados ao câmbio. Vejamos algumas:

BDRs

Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são títulos que representam ações de empresas americanas negociadas na bolsa brasileira. O investidor que adquire um BDR estará participando da companhia lá fora, e terá alguns direitos de sócios, como o recebimento de dividendos, por exemplo (desde que isso faça parte da política da empresa).

Apesar de representarem partes das ações das companhias americanas, os BDRs são comercializados em reais no Brasil. Logo, estão sujeitos a todos os aspectos da legislação brasileira (em termos de tributação, sucessão, entre outros).

Os BDRs ainda são comercializados em volume bem menor do que as ações no Brasil, o que faz com que tenham menos liquidez.

No entanto, com as novas regras da CVM, que permite que investidores comuns adquiram esses títulos, a tendência é de que o volume de negociações aumente no mercado brasileiro.

ETF
Uma das vantagens dos ETFs é a simplicidade da aplicação (Imagem: Pixabay/viarami)

ETFs

Os Exchange Traded Funds (ETFs), também chamados de “fundos de índices”, também são uma boa alternativa para quem quer diversificar os investimentos em ativos internacionais.

Uma das vantagens dos ETFs é a simplicidade da aplicação. Assim como outros fundos de investimento, há um gestor responsável pela escolha e acompanhamento dos ativos do fundo. Dessa forma, o único trabalho do investidor é adquirir as cotas.

Outro ponto positivo desse investimento é a acessibilidade. Isso porque há ETFs que exigem pequenos volumes iniciais para aplicação, o que torna esse fundo bastante democrático.

O objetivo dos ETFs é simplesmente replicar um determinado índice do mercado financeiro. Nesse sentido, existem ETFs que investem em ativos estrangeiros, no intuito de acompanhar a variação cambial.

Neste artigo, conheça alguns ETFs que investem no S&P 500, o índice que representa as 500 maiores empresas americanas listadas na bolsa.

Fundos cambiais

Investir em fundos cambiais também é uma boa forma de diversificação em moeda estrangeira. Atualmente, já se encontra no mercado fundos cambiais com cotas bem acessíveis para todos os bolsos.

A característica de um fundo cambial é investir, no mínimo, 80% de seu patrimônio em ativos relacionados a moedas estrangeiras. Nesse caso, estamos falando em dólar, mas o fundo cambial também pode conter ativos de outros países no seu patrimônio.

Assim como os BDRs e os ETFs, os fundos cambiais são investimentos em reais. Ou seja, mesmo que o gestor aplique em ativos estrangeiros, tanto a aquisição das cotas quanto os resgates serão feitos na nossa moeda. Somente a sua rentabilidade é que estará atrelada ao dólar.

Touro de Wall Street
Uma das vantagens de investir direto no exterior é a diversidade muito maior que você encontrará, principalmente nas bolsas de valores (Imagem: Unsplash/ Alec Favale)

Mas afinal, qual a melhor forma de investir nos Estados Unidos?

Se você escolher abrir uma conta lá fora ou investir em ativos internacionais aqui no Brasil, as duas alternativas terão vantagens e desvantagens.

Uma das vantagens de investir direto no exterior é a diversidade muito maior que você encontrará, principalmente nas bolsas de valores.

No entanto, você precisa estar preparado para lidar com questões legais de outro país e, também, para analisar relatórios financeiros das companhias em inglês.

Por outro lado, adquirir ativos indexados ao dólar como BDRs e ETFs é bem mais prático e vantajoso principalmente para quem não tem muita experiência no mercado financeiro. Ou seja, a melhor escolha dependerá do seu perfil e objetivos financeiros, certo?

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