Como garantir o crescimento do e-commerce na era pós-pandemia?
Não é novidade para ninguém que a pandemia mudou a forma como a sociedade vive e, sem dúvidas, um dos setores mais afetados pelas medidas de isolamento foi o comércio. As marcas precisaram se adaptar ao novo mundo, mudando suas estratégias e tecnologias.
Sem poder ir às compras fisicamente, a população passou a usar a internet até para os pedidos mais simples como itens de mercado, farmácia e produtos para pets. De forma orgânica, o setor viu seu crescimento avançar como nunca, recebendo novos e muitos compradores.
Entretanto – e felizmente -, a pandemia acabou. Embora o interesse nas plataformas de compras online ainda esteja em alta, pesquisas apontam que essa tendência possa estar esfriando.
Um estudo feito pela Semrush apontou que, de 2019 a 2022, o tráfego, ano a ano, em todo o setor, aumentou 73%. Em 2020, o crescimento anual foi de 23%. Um ano depois, em 2021, o crescimento foi de 29%. Até agora, em 2022, vimos apenas um aumento de 9% no tráfego, drasticamente inferior ao total de 29% de 2021.
Para empresas de e-commerce, isso pode ser uma indicação de que confiar na expansão geral do mercado como um impulsionador para o crescimento dos negócios não é mais uma estratégia viável. Mas como garantir que o setor continue crescendo?
A era pós-pandemia foi marcada pelo aumento do tráfego direto. Ao contrário de muitas outras tendências que desapareceram em 2021, esta parece ter ficado. As campanhas de reconhecimento da marca são a chave para atrair mais visitantes e expandir a participação de negócios no mercado. Qualquer estratégia que traga tráfego de referência – campanhas de co-marketing, parcerias e linkbuilding – também deve estar dentro do foco.
Além do aumento da demanda, o crescimento do setor também trouxe maiores ofertas. A melhor maneira de se destacar da concorrência é ter visibilidade.
No ambiente digital, isso significa colocar sua marca à frente nas páginas de resultados de pesquisa em buscadores como Google e Bing. Focar em palavras-chave específicas ao negócio, criar conteúdos conforme o público, inserir links internos que levam às compras e investir na arquitetura do site são algumas medidas fundamentais para quem deseja continuar crescendo no e-commerce.
Outra estratégia que vem sendo muito utilizada pelas empresas é o phygital, que nada mais é do que a união entre físico e digital.
Comprar um produto na loja física e receber em casa ou fazer essa compra online e retirar na loja agregam possibilidades ao comprador que já está acostumado com o mercado digital. Um grande exemplo são os cardápios “peça você mesmo” de restaurantes. Integrados aos tablets ou mesmo aos celulares dos clientes, o modelo possibilita que o consumidor escolha seus itens e pague direto de um dispositivo móvel.
Neste novo universo, o que vale é garantir um leque de opções para que o consumidor faça suas escolhas de acordo com suas próprias preferências.
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