Como funciona o Tesouro RendA+, o novo título de aposentadoria no Tesouro Direto
O Tesouro Direto aproximará o investidor de um título público exclusivamente pensado para na aposentadoria a partir do dia 30 de janeiro de 2023. Nessa data será lançado na plataforma o Tesouro RendA+, que promete ser uma aposentadoria adicional ao investidor pessoa física.
O funcionamento do novo título público com foco na aposentadoria será semelhante ao do já existente Tesouro IPCA+, em que ambos protegem o poder de compra do investidor da inflação ao longo do tempo.
A principal diferença entre o Tesouro RendA+ que será lançado no Tesouro Direto e o título indexado à inflação (Tesouro IPCA+) se dá na forma de resgate do investimento aplicado.
Como funciona o Tesouro RendA+
O investidor escolhe uma data de “aposentadoria” e garante um salário complementar por 20 anos (240 parcelas).
O salário recebido por 20 anos no Tesouro RendA+ é mensalmente corrigido pela inflação, garantindo assim o poder de compra do poupador.
Como de costume, o investimento é bastante acessível ao investidor pessoa física. É possível começar a investir no Tesouro Direto a partir de R$ 30 (uma fração do valor título público).
Prazos de resgate
O investidor escolherá uma entre oito datas disponíveis para começar a receber sua renda extra: 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065.
Até a data escolhida, quem investe poderá acumular mais do título escolhido, podendo fazer o agendamento de compras mensais. A todo momento, o poupador saberá o poder de compra real que ele já garantiu para a sua renda extra.
Caso o investidor morra antes do vencimento do título de aposentadoria no Tesouro Direto, o investimento entra no espólio e vai para os herdeiros, que poderão vender os títulos.