Como ficar rico? Ser inteligente não é um critério para alcançar a liberdade financeira; entenda
Muitas pessoas buscam enriquecer e atingir a tão sonhada liberdade financeira para deixar as dificuldades das finanças no passado. Contudo, muitas delas também acreditam que para atingir esse objetivo, precisam ter uma inteligência acima da média, o que não é bem uma verdade.
Ricardo Teixeira, coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getúlio Vargas (FGV), explica que não é necessário ser inteligente, ou ter um QI acima da média para enriquecer.
Existe uma possível relação entre ambas, no sentido de que ser inteligente pode, sim, ajudar no processo de enriquecimento. Entretanto, não é especificamente porque o cidadão é considerado inteligente nos nossos padrões, que ele vai chegar ao sucesso financeiro.
De acordo com Teixeira, existe uma série de fatores que fazem com que uma pessoa possa ganhar dinheiro. Um dos principais pontos, segundo o educador, é a demanda de mercado, onde a pessoa tem uma oferta que atenda o que o mercado deseja.
“Uma outra questão, por exemplo, é encontrar nichos de mercado onde existe uma demanda para um produto um pouco diferenciado, que lhe dá uma margem de lucro maior. Quem encontra esses nichos consegue ganhar dinheiro, e se souber aplicar bem, enriquecer”.
Ficar rico: O que é necessário?
O educador explica que muitas pessoas que não são mundialmente aceitas como uma pessoa com inteligência acima da média, já se tornaram ricas. Segundo ele, porque elas perseveraram e souberam agarrar oportunidades de mercado, além de encontrar serviços diferenciados e cobrar bem por isso.
Segundo Teixeira, o sucesso financeiro vem de você entender bem o mercado em que está trabalhando e ter foco. O professor menciona que o foco, sim, é algo extremamente importante nesse processo.
“As pessoas que enriquecem mais rapidamente e de uma maneira mais consistente são aquelas que conseguem manter o foco em produção, realizando os seus empreendimentos e aplicando novas ideias”.
Isso vale para os investimentos?
Teixeira explica que isso também vale para o mundo das finanças e nos investimentos. Segundo o professor, os investidores que estudam o que está à disposição de compra e conseguem encontrar bons negócios nesse sentido, atingem o objetivo desejado.
O educador completa destacando que a pessoa pode ser muito inteligente como também não pode, para encontrar oportunidades no mercado financeiro e empresarial.
“A inteligência financeira é diferente da inteligência por si só. Quando a gente mede o QI, estamos medindo algo que não necessariamente é para a área financeira”, explica.
Teixeira diz que é preciso entender o funcionamento do mercado em que você está e encontrar nele quais oportunidades você tem condição de atender.