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Como fica o clima no Brasil e nas lavouras nesta semana?

05 dez 2023, 9:56 - atualizado em 05 dez 2023, 9:56
clima lavouras
Lavouras do país devem sofrer com fortes acumulados, enquanto algumas áreas produtoras devem sofrer com clima seco (Foto: Pixabay)

O mês de dezembro marca um período importante para as lavouras do Brasil, com diversas culturas como o milho, soja, feijão e arroz ainda sendo semeados no país.

De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a primeira safra do milho já foi plantada em 60% da área total, com atraso, mas com as lavouras em bons estados.

Já a soja, que atingiu 83,1% do plantio no Brasil, o cultivo foi intensificado em Goiás e Mato Grosso do Sul pelo retorno das chuvas, com a umidade do solo beneficiando o replantio.

Ainda assim, o plantio segue atrasado no país, muito em função do excesso de chuva no Sul e norte de Minas Gerais, enquanto falta água no Matopiba.

Para o feijão, que foi semeado em 49,8% da área no país, há um atraso no plantio pela falta de umidade em Minas Gerais e na Bahia.

Quanto ao arroz, que atingiu 80% da área, o excesso de chuvas prejudicou as lavouras no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Com isso, nós destacamos o que esperar para o clima até a próxima segunda-feira (11).

Como fica o clima no Brasil?

Norte e Nordeste

A chuva no Tocantins deve ser suficiente para a manutenção da umidade no solo e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra na maioria das áreas.

Além disso, são previstos acumulados de chuvas maiores que 60 milímetros para as demais áreas, com as lavouras do Pará sendo beneficiadas.

Centro-Oeste

Na região, há previsão de chuvas intensas, acompanhadas de raios e rajadas de ventos, podendo superar 80 milímetros em algumas áreas, acumulados que devem beneficiar o desenvolvimento da soja e milho.

Sudeste

A previsão do tempo indica precipitações intensas e localizadas em áreas de São Paulo, Rio de Janeiro e sul de Minas Gerais, sendo acompanhadas de raios e rajadas de ventos.

Por outro lado, menores acumulados são previstos no Norte de Minas Gerais e Espírito Santo, que ainda devem manter a condição de escassez hídrica para a soja.

Sul

Por fim, para o Sul, os maiores acumulados podem ultrapassar 80 milímetros em áreas centrais do Rio Grande do Sul, mantendo a restrição por excesso aos cultivos de primeira safra.

Nas demais áreas, os acumulados serão menores, favorecendo a semeadura, o desenvolvimento e o manejo das lavouras.

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