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Como este empreendedor enriqueceu com franquias

13 jun 2023, 15:59 - atualizado em 13 jun 2023, 15:59
Franquias
Fundador das redes de franquias FiChips, Hermes Bernardo (Imagem: FiChips)

Hermes Bernardo, CEO e fundador da FiChips, se tornou um empresário milionário depois de apostar na gastronomia do Reino Unido e trazer pratos típicos do país para o Brasil.

No ano passado, o negócio criado em 2013 já contava com 90 operações comercializadas pelo país e um faturamento de R$ 12 milhões, contra R$ 7 milhões do ano anterior.

Em entrevista ao Money Times, Bernardo destacou que é possível alcançar o propósito que muitos novos empreendedores têm, de enriquecer através de franquias.

Segundo ele, muitos franqueados enriquecem com algumas marcas, mas são linhas de multi-franqueados. Ou seja, o empreendedor não tem apenas uma unidade de franquia, mas investe em outras redes, de segmentos diferentes, “trazendo assim, um balanceamento interessante para diferentes nichos e receita”.

Nos casos em que há apenas uma opção de franquia, disse o empresário, vai depender muito do que o negócio entrega em relação à venda – se é alta e se o dono da rede pensa em diversificar o negócio, para multiplicar a receita.

Começo

De acordo com Bernardo, aos sete anos, ele passou a acompanhar a mãe pelas ruas da cidade de São Paulo, vendendo sapatinhos de bebê de porta em porta.

Bernardo afirma que sua carreira começou de fato aos 15 anos, quando o executivo passou a integrar o time de atendimento de uma rede de cursos profissionalizantes. Aos 20, ele passou a trabalhar na Gol.

“Trabalhar em companhia aérea foi um enorme aprendizado, não só de solucionar problemas com velocidade, mas também uma questão emocional em lidar com conflitos. Isso me trouxe uma grande bagagem psicológica, uma boa gestão emocional”.

Entre 2009 e 2010, Bernardo produziu o seu primeiro negócio, a Hermes Importados, uma loja online em um momento em que o e-commerce era pouco explorado. A iniciativa, no entanto, não vingou.

“Naquela época o Brasil tinha baixo número de compras online, justamente por receio [do consumidor] de passar o cartão à distância e poucas opções para executar as transações na web. Eu sabia que o mercado online era o futuro das compras, porém, infelizmente, não deu certo”, relembra o empresário.

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