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Como cubanos estão usando bitcoin para evitar embargos comerciais?

21 set 2020, 16:09 - atualizado em 21 set 2020, 16:09
O objetivo de Cruz é ensinar aos seus seguidores como usar criptoativos em transações, bem como conhecerem esquemas de pirâmide e golpes que buscam atrair os desinformados (Imagem: Unsplash/@jloza)

Criptoativos são uma forma de estar um pouco mais integrado ao mundo globalizado”, afirma Erich Garcia Cruz, que usa o YouTube para ensinar cidadãos a como usar o bitcoin para evitar restrições do governo e embargo comercial dos EUA.

Segundo o Decrypt, faz seis meses que o cubano de 33 anos ensina seus 28 mil seguidores a como comprar bitcoin e entrar para os mercados globais.

“Acredito que criptoativos são uma solução magnífica a milhares de problemas atuais em Cuba. É por isso que queremos ensinar e oferecer as melhores formas de usá-los para solucionar nossos problemas diários a todo custo”, disse o influenciador ao Portal do Bitcoin.

Cruz explica que cidadãos cubanos não têm acesso a cartões de débito ou crédito e ele só obteve acesso ao dinheiro que ganhou pelo YouTube quando um membro de sua família, que mora nos EUA, enviava produtos de tecnologia a ele.

Assim, a pandemia do coronavírus afetou esses embargos informais, que está “abatida nesse momento, pois não há voos comerciais”. A demanda aumentou, mas a oferta ficou caótica.

O objetivo de Cruz é ensinar aos seus seguidores como usar criptoativos em transações, bem como conhecerem esquemas de pirâmide e golpes que buscam atrair os desinformados.

Graças aos criptoativos, cidadãos podem adquirir produtos em grandes sites internacionais, bem como serviços digitais, como Amazon e Netflix, apesar de comprarem bitcoin a uma maior taxa de mercado, o que acaba sendo a única opção.

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