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Como assegurar um futuro sustentável com a tecnologia cripto?

22 ago 2020, 13:00 - atualizado em 17 ago 2020, 15:32
A Ripple afirma que essa migração e adesão acelerada da tecnologia digital poderá continuar, já que algumas empresas estão considerando adotar o home office definitivamente (Imagem: Freepik)

Em uma publicação no blog de Insights da Ripple, há um debate sobre o impacto ambiental resultante da paralisação econômica.

A quarentena influenciou uma queda de 25% na demanda semanal por energia. A demanda por carvão caiu 8% este ano. Alguns dados mostram que a adesão comercial de tecnologias avançadas disparou o equivalente a cinco anos em apenas oito semanas por conta da pandemia.

A Ripple afirma que essa migração e adesão acelerada da tecnologia digital poderá continuar, já que algumas empresas estão considerando adotar o home office definitivamente.

Para implementar essas tecnologias cada vez mais comuns, é preciso depender de tecnologias mais limpas e fontes renováveis.

Porém, o alto uso de eletricidade pode reverter os benefícios ambientais alcançados durante a pandemia e voltarmos à estaca zero em termos dos avanços relacionados à sustentabilidade.

Um futuro completamente digital pode depender de ativos para pagamento digital como criptoativos. Porém, a questão da mineração de bitcoin pode impedir esse ambiente global:

Em média, uma única transação de bitcoin consome 700 kWh de eletricidade. É uma grande emissão de carbono quando você considera que uma única transação usando moeda fiduciária, como cédulas, consome apenas 0,044 kWh.

(Imagem: Unsplash/@ale_s_bianchi)

Porém, a equipe Ripple também debate sobre os danos ambientais causados pela impressão de dinheiro, como desmatamento, bem como as emissões de gases de efeito estufa pelo transporte e a eletricidade que os bancos consumem para armazenar esse dinheiro.

Muitos defendem que cripto são uma forma de pagamento bem sustentável: XRP é um exemplo de ativo sustentável pois, diferente do bitcoin e do ether, só consome 0,0079 kWh por transação.

Um outro ponto positivo é que ambas as criptomoedas precisam ser mineradas, o que resulta no grande consumo elétrico. Assim, todos os tokens XRP já foram emitidos, ou seja, não é necessária energia elétrica para criar ainda mais ativos.

Ainda há muito o que ser feito no âmbito da mineração de criptoativos, pois possuir uma máquina de mineração de cripto é muito caro e é necessário que haja diversos desses hardwares para conseguir minerar um único bloco.

Dessa forma, a Ripple conclui:

Conforme nos preparamos para aderir a um futuro digital alimentado por energia elétrica e o verdadeiro crescimento econômico prometido por ele, devemos considerar o impacto que esse futuro terá no meio ambiente.

Em outras palavras, um futuro digital que funciona para todos também deve ser um futuro sustentável.