Tempo real: Ibovespa se prepara para alta de mais de 1% na prévia da inflação

Acompanhe o Ibovespa e os mercados em Tempo Real. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

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O mercado de papel & celulose balançou no decorrer de 2021, criando valuations desafiadores para as ações do setor o que, por outro lado, abre uma janela de oportunidades aos investidores que entrarem agora, explica o analista Caio Ribeiro, do Credit Suisse.

As cotações da commodity sofreram correção entre US$ 100 a US$ 150 por tonelada, estabilizando os preços na China — principal compradora de celulose no mundo — em média a US$ 620 por tonelada de fibra curta (celulose a partir do eucalipto) e a US$ 820 por tonelada no caso da fibra longa (celulose a partir do pínus).

“A demanda pela fibra curta tipicamente tem crescido em 1 milhão de toneladas na última década, enquanto espera-se que o mercado oferte até 7 milhões de toneladas da commodity até 2024. Vemos, portanto, a oferta superando a demanda nos próximos três anos, o que pode gerar correção do custo entre US$ 500 a US$ 500 por tonelada de celulose já em 20222”, explica o especialista, que assina o relatório enviado a clientes e obtido pelo Agro Times.

Com o sentimento de queda dos preços da celulose, as ações do setor ficam menos atrativas? Para o analista do Credit Suisse, ações ligadas ao ramo listadas na Bolsa de Valores brasileira já precificam o movimento, de acordo com os cálculos do banco suíço.

Mesmo se a correção jogar os preços da celulose e US$ 450 por tonelada no ano que vem, com base na análise do Fluxo de Caixa Livre das três companhias brasileiras consideradas, o analista pondera que as ações seguem atrativas.

Veja a seguir as três ações recomendadas pelo Credit Suisse no setor de papel & celulose:

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