Mercados

Como aplicar no ETF de Renda Fixa do Tesouro?

24 maio 2019, 13:12 - atualizado em 24 maio 2019, 13:39
Os grandes bancos também têm corretoras, mas seu custo costuma ser mais alto e sua oferta de produtos é mais limitada que a das corretoras independentes (Imagem: Pixabay)

 Por Arena do Pavini 

Aplicar no novo ETF de Renda Fixa do Tesouro é diferente de investir nos fundos de investimentos normais ou no Tesouro Direto. É preciso ter conta em uma corretora de valores, o que não é difícil e permite ainda ao investidor ter acesso a várias outras aplicações, como o próprio Tesouro Direto, outros tipos de ETF, ações, papéis de bancos menores como CDBs e papéis isentos de imposto de renda, como LCI, LCA, CRIs, CRAs e debêntures de infraestrutura.

Basta abrir a conta na corretora escolhida, transferir o dinheiro da conta corrente para a conta na corretora e começar a comprar o ETF de Renda Fixa, que tem o código de mercado IMAB11. No site da B3, há uma lista de corretoras credenciadas. Os grandes bancos também têm corretoras, mas seu custo costuma ser mais alto e sua oferta de produtos é mais limitada que a das corretoras independentes.

Os ETF são fundos que, em vez de emitir cotas a cada aplicação dos clientes, tem um número definido de cotas que são negociadas em bolsa. As cotas são como ações de uma empresa, e refletem o desempenho do fundo. Em geral, os ETF reproduzem índices, de ações ou renda fixa, que podem ser acompanhados pelos investidores.

Assim, ao comprar uma cota, o investidor leva um pedaço daquele índice, e tem um ganho igual. O ETF de Ibovespa (BOVA11) acompanha o Índice Bovespa, o ETF de Dividendos acompanha o Índice de Dividendos, etc.

O ETF do Tesouro é uma cota de um fundo que investe em papéis do governo corrigidos pela inflação, as NTN-Bs, ou Tesouro IPCA+. O fundo é fechado, ou seja, ele não aceita dinheiro novo, e suas cotas são negociadas entre os investidores no mercado. Já os fundos tradicionais são abertos, e vão emitindo novas cotas a medida que novos investimentos entram.

O valor do ETF tem de seguir o desempenho da carteira do fundo a que ele pertence. Se o fundo aplica nas ações do Índice Bovespa, ele renderá o mesmo que o índice. Se a referência do fundo for um índice de renda fixa, como o Índice de Mercado Anbima série B (IMA-B), ele vai render o mesmo que o índice, que reflete todos os 13 vencimentos de NTN-B que circulam no mercado.

Se em algum momento o preço de mercado da cota do ETF se distanciar do valor da carteira, grandes investidores entram no mercado, para ganhar essa diferença. E os preços se ajustam.

Confira o vídeo:

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