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Como a WEG pode aproveitar a onda de concessões de saneamento para lucrar

14 dez 2021, 18:11 - atualizado em 14 dez 2021, 18:11
Weg WEGE3
WEG também trabalha com motores (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O Brasil vive um dos melhores momentos para investimentos em infraestrutura da sua história. Um dos setores agraciados pela chegada de novos aportes é o de saneamento básico. 

Na última segunda-feira (14), dois consórcios, o Alagoas, formado pelas empresas Allonda e Conasa, e o Mundau (Cymi e ACS) levaram a concessão de saneamento no estado nordestino.

As empresas pagaram R$ 1,65 bilhão para entrar nos ativos. Essas, por sua vez, precisarão investir R$ 2,9 bilhões.

“A WEG (WEGE3) deverá se beneficiar de maiores investimentos em saneamento, pois a empresa poderá vender motores elétricos para bombas de água e tintas especiais”, observam os analistas Victor Mizusaki e José Cataldo, da Ágora Investimentos.

Em média, o mercado endereçável no setor de saneamento é de 3% a 4% dos investimentos, calculam.

Empresa barata

A queda de 20% da WEG desde de sua máxima, em outubro, deixou a ação barata e atrativa, aponta o Credit Suisse em relatório enviado a clientes.

Segundo o banco suíço, ao mesmo tempo que o papel cai o lucro sobe, superando os seus concorrentes em 40% e mais ainda quando olhamos para os últimos meses.

“Como consequência de tal descasamento (desempenho inferior das ações e desempenho superior da expectativa de lucros), a WEG sofreu uma redução significativa da classificação relativa”, afirma.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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