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Como a Tesla driblou a escassez de semicondutores e terminou 2021 em destaque?

03 jan 2022, 12:54 - atualizado em 03 jan 2022, 12:54
Logo da Tesla ao fundo e um celular aberto em um gráfico
As projeções da companhia apontam apontam para um crescimento de produção na casa de 80% em relação a 2020 (Imagem: Shutterstock)

A montadora de carros elétricos Tesla (TSLA34) conseguiu reformular o software para integrar chips alternativos em seus veículos elétricos a tempo de contornar o problema da escassez de semicondutores. E se configurou como o grande destaque internacional, segundo os analistas da XP Investimentos.  

Segundo o IHS Markit, a produção de veículos global deverá crescer [em 2021] apenas 1% em relação a 2020, e 15% comparado a 2019. Enquanto isso, as projeções da companhia apontam para um crescimento de produção na casa de 80% em relação a 2020.

No último domingo, a Tesla informou que entregou 308.600 carros elétricos aos clientes no quarto trimestre de 2021. O número é um recorde para a companhia e está acima das projeções de Wall Street

Os especialistas da XP apontam que a empresa “segue a caminho de cumprir sua meta de aumentar em 50% a entrega de veículos anualmente”. 

O mercado espera que as demais montadoras repliquem a estratégia da Tesla e que, até 2025, as 10 maiores empresas do setor invistam na “na produção proprietária de alguns dos seus semicondutores e no desenvolvimento dos seus próprios sistemas”.

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Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
iasmin.paiva@moneytimes.com.br
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