Como a Petrobras pode ganhar com Hillary
Enquanto a reação negativa do mercado nas últimas semanas mostra o que aconteceria com uma possível vitória de Donald Trump nas eleições americanas, como os investidores reagiria com a confirmação de Hillary Clinton na Casa Branca? Quais seriam as implicações de curto e longo prazo para os ativos financeiros?
A premiada equipe de macroeconomia do banco francês Société Générale fez as suas projeções. O foco do mercado se voltaria novamente para a expectativa de um aumento do juro nos Estados Unidos em dezembro, o que fortaleceria o dólar contra as principais moedas internacionais. Além disso, daria um belo alívio para os mercados mexicanos.
Mas um dos pontos que mais implicam para o Brasil – além da menor chance de protecionismo – é o histórico de declarações de Hillary sobre o Oriente Médio. Isso sugere uma maior possibilidade de intervencionismo na região do que o visto sob administração de Barack Obama, argumenta o SócGén.
“Tal postura daria suporte para os preços do petróleo, ações ligadas à defesa e petróleo & gás, além de moedas ligadas ao petróleo”, ressalta o banco. Este seria um benefício de longo prazo para a Petrobras. Certamente a estatal não reclamaria de um salto nos preços do petróleo enquanto tenta tapar os buracos em seu balanço.