Como a ação da Camil voltou ao radar dos analistas com potencial atrativo?

A ação da Camil (CAML3), conhecida pelos brasileiros como marca de arroz e feijão, voltou ao radar dos analistas de mercado, apesar de o papel acumular um desempenho mais negativo que o do Ibovespa (IBOV) no acumulado de 2021.

Para entender a reviravolta, analistas do BB Investimentos incorporaram em sua tese de investimento tanto os números divulgados pela Camil no segundo trimestre quanto as recentes aquisições anunciadas pela companhia alimentícia ao mercado.

“Nos últimos meses, a Camil anunciou diversas aquisições, com diversificação de categorias no Brasil e expansão dos negócios na América do Sul. Líder de arroz no Equador, entrada no mercado de massas brasileiro; além da compra da marca Seleto, inaugurando sua atuação no segmento de café“, relembram as analistas Mary Silva e Melina Constantino, autoras do relatório obtido pelo Agro Times.

As especialistas do BB Investimentos destacam que o setor de alimentos historicamente é resiliente a um cenário macroeconômico desafiador, como o que o Brasil e o mundo atravessam atualmente.

As ações da Camil acumulam queda de aproximadamente 12% em 2021, ante a desvalorização de 7,1% do Ibovespa no mesmo período.

O BB Investimentos reitera a compra das ações da Camil, com preço-alvo de R$ 14,30 por papel (potencial de valorização de 50% em 12 meses), mesmo considerando a deterioração do poder de compra do consumidor e efeitos da crise econômica atual com magnitude e extensão maiores do que o previsto, como riscos à companhia.

Em quais ações apostar com a queda das commodities agrícolas?

A queda das commodities está prevista pelos analistas para acontecer nos próximos meses, o que deve causar uma forte reorganização nos ativos das carteiras de diversos investidores.

Mas em quais ações você deve apostar nesse cenário?