Commodity agro mais líquida, soja sente o risco da geopolítica e devolve 1%
O petróleo testa um ajuste de posições, depois de passar pelas oscilações bruscas das primeiras horas da manhã, e a soja está entre os ativos que sentem a aversão ao risco nesta segunda (14).
Por ser a commodity agrícola mais líquida e que mais pesa na bolsa de Chicago (CBOT), perde com a saída de posições dos grandes fundos internacionais especuladores em alerta pela crise no Leste da Europa, envolvendo Rússia, Ucrânia e os aliados deste último, encabeçados pelos Estados Unidos e Otan.
Às 9h58 (Brasília), cede 1%, a US$ 15,6 o bushel para março, além de começar a haver um pouco de rolagem dos contratos na medida em que o março chega perto de expirar.
Mas os pontos fundamentais da soja seguem firmes, em viés de alta, pelas perdas da safra 21/22 na América do Sul, em especial agora a do Brasil, cujas expectativas já estão em mais de 10 milhões de toneladas de quebra sobre a última campanha.
E, complementando, com a demanda chinesa enxugamento a soja americana neste momento.