Traders ajustam posições na soja; entenda o 3º dia vermelho em Chicago
Os contratos futuros da soja engatam o seu terceiro dia consecutivo de queda, nesta quinta-feira (31), em Chicago (CBOT). Conforme operadores de mercado, os ajustes feitos por traders na reta final do mês de agosto explicam a baixa dos preços.
Embora o curto prazo da soja seja negativo, o grão tem se beneficiado da recente atividade de exportação.
No início da semana, a commodity chegou a tocar o seu maior preço em um mês, enquanto os estoques dos Estados Unidos diminuíam. Mas, a oferta global de soja permaneça ampla.
“Quando você olha para o complexo da soja, o aperto está apenas nos EUA. O resto do mundo está bem abastecido de soja”, disse à Reuters Karl Setzer, analista de risco de commodities da Agrivisor. “Além disso, é sazonal. Vamos começar a colheita de soja no país dentro de algumas semanas.”
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Soja e milho sobem em Chicago
Por volta das 8h30 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, caía 1 centavo.
Assim, o grão chegou a valer US$ 13,85 por bushel, queda de 0,07% na CBOT.
Então, o contrato de milho, com vencimento em dezembro, operava estável, a US$ 4,80 por bushel.
No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, afundava 8 centavos, a US$ 5,99 por bushel, recuo de 1,3%.
*Com informações da Reuters