Soja fica em cima do muro antes de subida de juros nos EUA; milho e trigo seguem em baixa
Os contratos futuros de soja operavam em cima do muro nesta quarta-feira (26) em Chicago (CBOT), até então sem nenhuma direção clara antes de momento decisivo nos Estados Unidos.
Afinal, o banco central dos EUA (no caso o Federal Reserve) se prepara com o seu Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) para definir o futuro das taxas de juros no país.
Dessa maneira, os operadores de mercado apostam em uma alta de juros de 0,25 ponto percentual. Se confirmada as projeções, a taxa de juros avança para o patamar 5,25% a 5,50%.
Portanto, o ciclo de aumento de juros nos EUA também acarreta reflexos aos ativos de risco, como também às commodities agrícolas.
Por outro lado, os traders continuam digerindo o último relatório do USDA, que rebaixou as áreas em boa qualidade da soja.
Enquanto isso, os futuros do milho e do trigo seguem realizando lucros em Chicago, com cotações elevadas pela tensão entre ucranianos e russos no Mar Negro.
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Soja e milho realizam lucros
Por volta das 8h30 (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, caía 1,25 centavo.
Assim, o grão chegou a valer US$ 14,18 por bushel, ligeira queda de 0,09% na CBOT.
Já o contrato de milho, com vencimento em dezembro, perdia 7,50 centavos, US$ 5,57 por bushel, recuo de 1,3%.
No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, encolhia 18 centavos, a US$ 7,42 por bushel, baixa de 2,4%.