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Soja e milho pipocam em Chicago em meio à falha de traders; trigo apaga mínima de 33 meses

13 set 2023, 10:15 - atualizado em 13 set 2023, 10:15
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Soja e milho reúnem forças em Chicago para se livrar de erro de traders; trigo consegue reverter tendência de queda. (Imagem: Reuters/Stephane Mahe)

Os contratos futuros da soja e do milho tentavam se recuperar nesta quarta-feira (13) em Chicago (CBOT). Isso porque a maioria dos traders errou as apostas de queda a colheita dos Estados Unidos teria maior impacto do tempo quente e seco no cinturão agrícola do país.

A perspectiva para a colheita de milho nos EUA subiu, conforme o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês). Afinal, as expectativas de grande área colhida superaram os danos causados pelos períodos prolongados de seca, mostra o relatório Wasde divulgado na véspera.

Embora o USDA tenha cortado sua previsão para a safra de soja, as previsões não satisfizeram as expectativas dos traders de que colheitas menores poderiam sustentar os preços das safras.

Dessa maneira, os preços da soja e do milho tocaram mínimas de três semanas e tentam se recuperar ao ao longo do dia.

“Claramente, os altistas de commodities ficarão desapontados com o fato de a produção de milho e soja não ter caído mais”, disse à Reuters Craig Turner, corretor de commodities da Daniels Trading.

Soja e milho buscam forças, já o trigo dispara

Por volta das 10h (horário de Brasília), o contrato da soja, com vencimento em novembro, operava estável.

Assim, o grão chegou a valer US$ 13,46 por bushel, com cotação em cima do muro.

Então, o contrato de milho, com vencimento em dezembro, subia 1,50 centavo, a US$ 4,78 por bushel, ganho de 0,3%.

No mesmo instante, o futuro do trigo, com vencimento em setembro, saltava 9,5 centavos, a US$ 5,97 por bushel, alta de 1,7%. Ontem o cereal chegou a encostar nos US$ 5,70 por bushel, seu menor patamar em 33 meses.

Mas o trigo se recuperou com o relatório Wasde prevendo estoques mundiais menores do que o esperado, apesar de oferta elevada da Rússia no momento.

*Com informações da Reuters

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